MERCADO

Embrapa e Santa Clara Agrociência firmam parceria


A Santa Clara Agrociência, empresa líder em inovação tecnológica na área de nutrição vegetal, acaba de firmar uma parceria com a Embrapa, a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) e o Sebrae, com o objetivo de desenvolver novas gerações de nematicidas biológicos à base de extratos de plantas, além de microrganismos. O anúncio foi feito pelo CEO da Santa Clara, João Pedro Cury, durante a 4ª Conferência Internacional, que a empresa está promovendo nesta semana, em Ribeirão Preto, SP. Além das entidades, a parceria contou ainda com o apoio da Fundação Arthur Bernardes (Funarb), vinculada à Universidade de Viçosa/MG, e consultoria da Demetra Consultoria.

Prevista para ter duração de três anos, a parceria envolve investimentos de R$ 2,4 milhões para o desenvolvimento de produtos inovadores e com foco no controle biológico de pragas. “O projeto é identificar ativos de plantas que, após um longo processo de análises e pesquisas desenvolvidas em conjunto pela empresa e os institutos de pesquisas, resultem em produtos de comprovada eficiência para os produtores agrícolas”, informou Cury. A parceria garantirá para a Santa Clara o selo de referência da Embrapa, que comprova os resultados dos testes e representa importante apoio na comercialização dos futuros produtos. Os vários experimentos necessários ao desenvolvimento serão feitos em campo e laboratórios.

Para o pesquisador da Embrapa Clenilson Rodrigues, responsável pelo projeto resultante da parceria, a iniciativa está inserida dentro do novo conceito de inovação aberta, que privilegia compartilhamento de conhecimento. “A parceria está sintonizada com a filosofia da Embrapa de fomentar o desenvolvimento tecnológico da sociedade, de maneira a entregar produtos de biotecnologia e de química verde para o mercado agrícola brasileiro”, comentou.

De acordo com Cury, a intenção da Santa Clara é fortalecer sua atuação no segmento de controle biológico de pragas e doenças da agricultura brasileira, uma área que vem tendo expressivo crescimento nos últimos anos. “As projeções dos analistas indicam que o consumo de defensivos biológicos no Brasil tem crescido a uma média anual de 15% ao ano, superior ao crescimento mundial, que tem se mantido na casa dos 10%. E as estimativas futuras indicam que até 2027, nada menos que 30% do mercado nacional de defensivos agrícolas serão compostos de produtos biológicos. Queremos estar bem posicionados nesse segmento”.

Portal DBO, 19/06/2018

Fonte Imagem: Reprodução

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