SUSTENTABILIDADE

Mais de 130 mil quilos de embalagens de agrotóxicos são recolhidos, em RO

Mais de 130 mil quilos de embalagens de agrotóxicos são recolhidos, em RO


     Aproximadamente 136 mil quilos de embalagens de agrotóxicos foram recolhidos entre janeiro e julho deste ano em Rondônia, pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos (Inpev). No mesmo período de 2012, a quantidade recolhida foi de cerca 110 quilos de vasilhames. Na arrecadação total do ano anterior, Vilhena foi o município com maior recolhimento de embalagens, compreendendo em 227 mil quilos dos 413 mil recolhidos no estado. O menor foi Porto Velho com três mil.

      Rondônia conta com 13 postos de recolhimento, junto com o posto central localizado em Cacoal, mas para o Inpev, o número é insuficiente para atender a demanda de devolução. Para conter este problema, coletas itinerantes são realizadas em propriedades rurais mais distantes. A coordenadora do programa de agrotóxico da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), Eutália Alves, afirmou que o número de recolhimento vem crescendo a cada ano e que a expectativa seja de mais aumento.

    “A gente consegue ver esse crescimento em Porto Velho, por exemplo. A arrecadação total em 2011 foi aproximadamente de 2 mil embalagens, já no ano passado foi de 3 mil. Então, o crescimento é constante”, ressalta a coordenadora.

    Eutália afirmou que todo o processo de recolhimento, desde a aquisição do produto até à devolução da embalagem, é fiscalizado. No ato da compra do produto, a nota fiscal emitida é encaminhada ao Idaron. O produtor é orientado a fazer a entrega da embalagem do agrotóxico após o uso.

      Ao fim da utilização, o pecuarista deve fazer a tríplice lavagem – prática de misturar o produto com água por três vezes, até o consumo total do agrotóxico – e, então, levar para a entrega em um dos postos de recolhimento.

     No posto, o funcionário verifica se a embalagem foi lavada ou se está “contaminada” com o produto. Caso o vasilhame esteja limpo, segue para o posto central em Cacoal e lá é prensado e levado para o processo de reciclagem. Se a embalagem estiver contaminada, Eutália diz que o material é incinerado.

     “90% dos vasilhames seguem para a reciclagem. Os outros 10% é um desafio a ser superado”, comenta a coordenadora do programa. Para quem não devolver a embalagem em até um ano após a compra, a Idaron pode aplicar multa.

Fonte: G1-RO

11/09/2013

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