NOVAS TECNOLOGIAS

Lançamento de adjuvante específico para fungicida protetor


A DVA Agro acaba de lançar no Brasil o Facility, um adjuvante específico para aplicação de fungicidas protetores como o Mancozeb, Clorotalonil e derivados de Cobre. A empresa traz ao País um conceito semelhante aos usados nos Estados Unidos, onde é desenvolvido um adjuvante para cada tipo de aplicação. “Aqui culturalmente os produtores estão mais acostumados a utilizar produtos com menor preço e para qualquer tipo de aplicação. Mas, as tecnologias e o alto investimento em P&D tem contribuído para mostrarmos aos produtores novas ferramentas mais assertivas”, destaca Bruno Francischelli, coordenador de marketing.

A novidade vem ao encontro do crescimento constante da adoção dos fungicidas protetores por parte dos produtores, principalmente porque estão trabalhando mais os manejos de resistência. O profissional esclarece que dentro do custo de aplicação do produtor, o adjuvante é a parte pequena. “Então, muitos não se preocupam tanto se é o produto certo, se traz benefícios reais ou não. Nosso caminho é justamente o contrário. O custo do adjuvante é mais barato, mas o do defensivo é alto. Se eu melhoro a aplicação, tenho mais resultados e melhor aproveitamento do agroquímico. Um adjuvante bem posicionado não entrega resultado, ele faz com que o defensivo para qual foi desenvolvido entregue mais”, explica Francischelli.

Proteção prolongada

Quando se fala em fungicida protetor, o nome já diz, ele é protetor, então quanto mais tempo na lavoura ele ficar, maior o efeito residual e a proteção é prolongada. O Facility, conforme conta Natália Gonçalves, líder global de adjuvantes na DVA Group, tem um efeito cola na folha da planta, além de formar gotas pequenas no momento da pulverização.

“Para um fungicida protetor o ideal é que se formem muitas gotas durante a pulverização e que elas se espalhem e recubra toda a folha. Facility promove a formação de gotinhas pequenas e densas, o que garante um recobrimento pela calda de toda a área de aplicação, inclusive no baixeiro onde ocorre maior incidência da doença. Além disso, a quebra de tensão superficial da calda deve ser controlada a um nível ótimo de aplicação para garantir um espalhamento local apenas, isso para que os esporos dos fungos não tenham facilidade em difundir-se e proliferar”, detalha a profissional.

Com esse modo de ação específico, inclusive para o Mancozebe, o Facility, em pesquisas de campo da empresa realizadas no Brasil, Paraguai e Argentina, alcançou incremento de mais 10% na produtividade na soja quando comparado a testemunha e adjuvantes comuns de mercado.

Fonte: Grupo Cultivar, 10/02/2021

Fonte da imagem: Imagem de NT Franklin por Pixabay

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