Corteva publicou resultados financeiros referentes ao 4° trimestre e o consolidado de 2024

A Corteva encerrou o ano de 2024 com receita líquida de US$ 16,9 bilhões, representando uma queda de 2% em relação a 2023. Apesar da redução no resultado consolidado, as vendas orgânicas apresentaram alta de 1%, com ganhos em volume na América Latina e na Ásia Pacífico, compensando parcialmente as perdas na Europa, Oriente Médio e África (EMEA).

O segmento de sementes, que faturou US$ 9,5 bilhões em 2024, teve crescimento de 1% na receita. Esse aumento foi influenciado pela expansão da área plantada de milho safrinha no Brasil e pela demanda por tecnologias agrícolas avançadas. O volume subiu 1% no ano, enquanto os preços médios cresceram 3%.

No setor de proteção de cultivos, a receita foi de US$ 7,4 bilhões, redução de 5% em comparação com o ano anterior. A queda foi impulsionada por um declínio de 5% nos preços, resultado de pressões competitivas na América Latina.

Apesar disso, o volume de vendas cresceu 3%, refletindo o aumento da demanda por novos produtos, como biológicos e inseticidas, em regiões como o Brasil. A empresa destacou que a estabilização desse segmento deve ocorrer gradualmente em 2025, mas com a permanência de pressão sobre os preços.

Em termos financeiros, a Corteva reportou lucro operacional (EBITDA) de US$ 3,4 bilhões em 2024, com uma margem operacional estável em comparação ao ano anterior.

Para 2025, a Corteva projeta receita entre US$ 17,2 bilhões e US$ 17,6 bilhões, crescimento médio de 3%, e lucro operacional entre US$ 3,6 bilhões e US$ 3,8 bilhões. A empresa também anunciou que deve realizar a recompra de aproximadamente US$ 1 bilhão em ações ao longo do ano.

Fonte: Revista Cultivar, publicado em 06/02/2025

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