Manejo inadequado é uma das principais causas do surgimento de plantas daninhas resistentes

O Rio Grande do Sul, assim como outras regiões do país, também sofre os impactos da incidência de plantas daninhas em diversas culturas agrícolas. Segundo o pesquisador da CCGL Tecnologia de Cruz Alta (RS), Mário Bianchi, um desses inimigos da agricultura é o azevém, presente em aproximadamente 80% dos cerca de um milhão de hectares cultivados no Estado com cereais de inverno. Por ser difícil de controlar e apresentar alta incidência, o azevém é a principal planta daninha no Rio Grande do Sul.

A relevância da atualização sobre o controle do azevém levou à escolha do Rio Grande do Sul para realização do XXIX Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, entre 1º e 4 de setembro, no Centro de Convenções do Serrano Resort Convenções & Spa, em Gramado (RS), evento que tem o apoio da Arysta Life Science, reforçando seu comprometimento em levar soluções para os agricultores, já que não basta apenas conhecer o problema – é preciso combatê-lo de maneira correta.

Nesse sentido, o manejo inadequado de herbicidas é uma das principais causas do surgimento de plantas daninhas resistentes a certos agroquímicos. “A resistência é um problema recorrente no Brasil, motivado, principalmente, pelo manejo inadequado em áreas onde é prática comum o uso repetido e subsequente dos mesmos ou diferentes herbicidas, mas com o mesmo mecanismo de ação”, enfatiza Fernando Adegas, da Embrapa Soja de Londrina.

Diante desse desafio enfrentado pelos agricultores para o controle das plantas daninhas, uma boa notícia é a aprovação pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do uso do herbicida SELECT 240EC, da Arysta LifeScience – apoiadora do Congresso, no controle de plantas daninhas para aplicação em pré plantio das culturas de milho e trigo. Para o milho, contra a planta daninha azevém, e, para o trigo, contra as plantas daninhas azevém e aveia-preta.

Cultivar, 02/09/2014