USO E APLICAÇÃO

Agricultores já se preparam para o plantio da próxima safra de soja

Agricultores já se preparam para o plantio da próxima safra de soja


Com o fim do vazio sanitário da soja no Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal o produtor pode planejar a semeadura da soja da safra de verão.  O vazio sanitário, que acabou dia 30 de setembro, é o período de ausência de plantas vivas de soja no campo. Essa medida é adotada para reduzir a proliferação do fungo causador da temida ferrugem-asiática, principal praga da cultura.

De acordo com o levantamento do Consórcio Antiferrugem, o combate de ferrugem asiática tem gerado um custo anual para seu controle de aproximadamente US$ 2 bilhões. O cálculo leva em conta que cada pulverização de fungicida custa em média US$ 35 por hectare e que, na última safra, foram realizadas aproximadamente três aplicações de fungicidas em cada lavoura.

Para o engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura e Pecuária (Seagro), Genebaldo Queiroz, o produtor deve tomar alguns cuidados para que o plantio da lavoura seja bem sucedido. “Antecipar a dessecação de plantas daninhas e cobertura verde para eliminar todas as plantas vivas de forma eficiente e também reduzir a quantidade de lagartas”, explica o engenheiro, acrescentando que as condições das máquinas que serão utilizadas também merecem atenção. “O maquinário deve estar bem calibrado, com bicos adequados e vazão da calda e defensivos corretos, para que a pulverização seja satisfatória”, complementa.

Outra ação que potencializa a produtividade da soja é a adubação foliar, técnica utilizada pelo produtor Antônio de Lucas do município de Monte do Carmo, localizado a 97 km da Capital. Esta prática consiste em suprir a demanda da planta por nutrientes por meio das folhas. “Com a adubação foliar a lavoura fica mais verde e mais produtiva”, declara o produtor.

Para o engenheiro agrônomo, a adubação foliar é uma forma de aumentar a produtividade. “Esta técnica é bastante indicada em nosso estado, pois nosso solo é ácido. Por este motivo a adubação via folhas pode ter um aproveitamento maior que via solo e com um custo benefício muito bom”, afirma.

Surgiu, 08/10/2014

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