SUSTENTABILIDADE

Recolhimento de embalagens de defensivos cresce em Paty do Alferes

Recolhimento de embalagens de defensivos cresce em Paty do Alferes


Produtores rurais do Sul do Rio de Janeiro provaram que têm consciência ecológica, entregando as embalagens vazias de agrotóxico no destino certo. O posto de recolhimento em Paty do Alferes, registrou um aumento de 50%.

Produtor rural há mais 50 anos, o senhor José Geraldo não sabia o que fazer com as embalagens de agrotóxico. Agora ele entrega tudo no posto de recolhimento que fica no bairro Barreira Branco.

“A gente jogava fora, botava fogo, enterrava, jogava nas matas, não tinha como né?! Não tinha quem orientasse a gente”, fala.

O espaço foi criado há 12 anos por conta de uma lei federal de 2000 que obriga o produtor rural a dar um descarte correto a esse material no prazo de um ano. “Caso ele não entregue, ele será multado e a multa varia entre R$ 300 e R$ 600. Se não entregar, pode atrapalhar ele com futuros créditos na linha agropecuária, na linha de crédito rural”, explica o presidente da Aripa, Daniel José Rosa Filho.

No local eles recolhem as embalagens de defensivos agrícolas utilizados por produtores de cinco cidades. São elas: Paty do Alferes, Miguel Pereira, Vassouras, Paraíba do Sul e da capital.

De janeiro a setembro de 2014 eles receberam mais de 47 mil embalagens. Um aumento de 50% em relação a 2013. Todo esse material vai pra central em Campos dos Goytacazes, norte do estado, e será vendido para empresas de reciclagem.

Além disso, os materiais recolhidos se transformam em produtos variados como conduites, tubulações e outras embalagens. Dessa forma, ganha o meio ambiente e os produtores também.

“O solo estando contaminado a planta não vai dá aquele fruto como precisa ser dado”, ressalta o responsável pelo posto, Paulo César Oliveira.

G1, 03/01/2015

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