MERCADO

New Normal da economia chinesa vai impulsionar industria de defensivos

New Normal da economia chinesa vai impulsionar industria de defensivos


“A chamada “New Normal” da economia chinesa representa uma mudança, uma nova fase de controle e sustentabilidade. Se antes a economia vinha sendo impulsionada por grande investimento externo, agora a busca é pelo desenvolvimento por inovação”. A afirmação foi feita por Ma Chuyan, vice-chairman do sub-conselho de Indústria Química do CCPIT (China Council for the Promotion of International Trade), China, durante a abertura da 8° Brasil AgrochemShow – 2015, na qual o Portal Agrolink esteve presente.

De acordo com Ma Chuyan, “num futuro próximo, a China vai estar cada vez mais presente como propositora de produtos inovadores. É a diretriz do governo chinês, que projeta crescimento econômico sustentável. No primeiro semestre deste ano, essa expansão foi de 7%. Nesse contexto, a indústria agroquímica é parte do processo, com suas 2248 empresas”.

“Passamos de ser um país importador, no ano de 1994, para ser eminentemente exportador 20 anos depois. Em 2014, por exemplo, foram produzidas 3.744 toneladas – um aumento de 1,4%  sobre 2013”, salienta.

Como tendência para o futuro, Ma Chuyan aponta que haverá cada vez mais investimento no exterior, inclusive com a abertura de novas sedes de empresas chinesas pelo mundo. Apesar de isso hoje ainda não ocorrer em grande quantidade, deve começar em breve.

Segundo ela está havendo uma “readaptação e reorganização das empresas. Devemos prestar atenção nas fusões que estão ocorrendo”. Ela aponta que o custo de produção tem crescido muito nos últimos cinco anos.

Ma Chuyan destacou ainda a expansão dos biopesticidas. De acordo com ela, os números ainda estão muito distantes da indústria química convencional, mas vem crescendo muito acima. No ano passado, por exemplo, esse crescimento foi de 24%.

“A concorrência tem aumentado, e os produtos estão mais qualificados. Apesar de o governo chinês controlar a abertura de novas empresas no setor, o centro da indústria agroquímica mundial ainda será na China por muito tempo”, concluiu.

 

Agrolink,  13/08/2015

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