NOVAS TECNOLOGIAS
Arysta LifeScience recebe licensa para biopesticidas IPP
Arysta LifeScience recebe licensa para biopesticidas IPP
Arysta LifeScience disse que assinou um acordo de licenciamento com o Instituto de Proteção das Plantas (IPP) concedendo-lhe acesso global exclusivo (excluindo China) a certas tecnologias de proteína de IPP, um dos quais já foi comercializada com sucesso na China.
Por mais de 10 anos, IPP, parte da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (CAAS), tem vindo a desenvolver uma plataforma para a seleção, identificando, quantificando e patenteando indutores de imunidade das plantas derivadas de fungos patogénicos. Uma dessas tecnologias é uma proteína de tenuissima Alternaria, identificada como PeaT1. Em junho de 2014, IPP formulou PeaT1 em um produto de uso final registrado na China com ICAMA e lançou-o como o primeiro biopesticida imune a proteína. Em seu primeiro ano completo no mercado, o produto (comercializado sob a marca Atailing), gerou vendas superiores a US$ 10 milhões.
O registro inicial de Atailing foi para o controle de doenças virais em vegetais e tabaco. A pesquisa em curso está investigando o seu desempenho contra doenças virais e bacterianas em uma ampla gama de culturas anuais e perenes.
A outra tecnologia IPP para o qual Arysta LifeScience negociou direitos de licenciamento é Hrip1. É derivado do mesmo agente patogénico ( Alternaria tenuissima ) como PeaT1 e também tem um potencial como um biopesticida comercialmente viável.
“Essas tecnologias são únicas na indústria e representa uma abordagem inovadora e eficaz para o controle de doenças em culturas agrícolas, como frutas cítricas, tabaco e uma série de vegetais”, diz Paula Pinto, chefe global de gestão de carteiras, da Arysta LifeScience. “Este acordo complementa o nosso portfólio crescente de soluções biológicas e nos permitirá expandir ainda mais nossas ofertas para os produtores de todo o mundo.”
O acordo dá acesso para Arysta LifeScience às tecnologias de proteína, bem como todas as formulações de uso final relacionadas e o direito de desenvolver novas formulações individuais e misturas.
Agribusiness, 09/03/2016