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No 3º trimestre fiscal de 2016, Monsanto apresenta recuo no lucro líquido de 37%

No 3º trimestre fiscal de 2016, Monsanto apresenta recuo no lucro líquido de 37%


De março a maio, as vendas de sementes da companhia norte-americana de agronegócio registraram leve avanço de 0,43%; a empresa segue em negociação com a Bayer

A Monsanto registrou lucro líquido de US$ 717 milhões (US$ 1,64 por ação) no 3º trimestre do ano fiscal de 2016, período que corresponde aos meses de março a maio. No mesmo período em 2015, o montante obtido foi de US$ 1,141 bilhão (US$ 2,41 por ação), 37,16% superior ao mesmo intervalo de 2016. O número veio de acordo com a projeção de US$ 2,40/ação de analistas consultados pelo FactSet Reasearch. Um recuo de 9,3% da receita, na comparação anual, para US$ 4,189 bilhões.

As sementes registraram leve avanço nas vendas de 0,43%, para US$ 3,207 bilhões. A receita derivada de sementes de milho apresentaram avanço de 5,08%, para US$ 1,592 bilhão, enquanto que as de soja queda de 17%, para US$ 693 milhões. As vendas do  No segmento de produtividade agrícola, que corresponde aos produtos de proteção a lavouras e herbicidas,  as vendas caíram 29,14%, para US$ 982 milhões.

Para o ano fiscal de 2016, a companhia apresenta uma variação entre US$ 3,36 e US$ 4,14 de lucro diluído por ação.

Quanto à operação da Monsanto no Brasil, a companhia informou que espera um aumento em torno dos 5% na área plantada com o milho VT Triple PRO. A empresa também aponta que lançará o serviço de monitoração Climate FieldView no País em meados do segundo semestre.

Em 2016, a área ocupada pela soja Intacta RR2 PRO deverá somar 14,16 milhões de hectares (35 milhões de acres), na América do Sul. Para 2017, a Monsanto projeta um aumento desta área entre 18,21 milhões de hectares (45 milhões de acres) e 22,25 milhões de hectares (55 milhões de acres), com o propósito de se aproximar do potencial absoluto de 40,46 milhões de hectares (100 milhões de acres) no continente.

A empresa recebeu uma oferta hostil de venda no mês passado, feita pela Bayer, multinacional alemã do setor químico, estimada em US$ 62 bilhões. A oferta foi rejeitada, mas as companhias continuam em negociação.

Equipe Global Agrochemicals – baseada em informações do Estadão, 30/06/2016

 

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