USO E APLICAÇÃO
Amarelinho está em 2,8% dos pomares paulistas de citros
Amarelinho está em 2,8% dos pomares paulistas de citros
Conhecida como amarelinho, a Clorose Variegada dos Citros (CVC) já foi uma das maiores ameaças à citricultura de São Paulo, chegando a contaminar metade dos pomares entre os anos 90 e 2000. Hoje a situação é diferente. Dados do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgados nesta semana apontam uma contaminação de 2,89% das plantações.
Para os técnicos da Fundação, os números confirmam a tendência de queda na infestação nos últimos anos. Transmitida pela cigarrinha, a CVC afeta a produtividade dos pomares ao provocar um amadurecimento precoce e diminuição de até 75% no peso dos frutos.
Em nota, o Fundecitrus avalia que a incidência menor de amarelinho está ligada ao controle de outra doença: o greening (huanglongbing/HLB), esta sim considerada atualmente a maior ameaça à citricultura não só no Brasil, mas em escala global.
“Como os produtos para controle do inseto transmissor do greening são os mesmos recomendados para as cigarrinhas transmissoras da CVC, as aplicações mais frequentes para controle do HLB resultaram em maior eficiência de controle da CVC”, diz o comunicado da Fundação.
Revista Globo Rural, 11/08/2017