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Controle biológico pode ser muito rentável para produtores


Pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA) afirmam que o controle biológico pode ser tão rentável quanto é sustentável. Isso porque utiliza inimigos naturais de pragas e doenças em plantas e solos para reduzir seu impacto, o que significa usar três vezes menos substâncias químicas, com o mesmo desempenho e menor custo.

Eles explicam que esse é um método de controle que, através do uso de controladores naturais, reduz e até anula o impacto de pragas e doenças em plantas e solos. Embora essa estratégia não seja uma técnica inovadora ou moderna, os especialistas concordam que é uma alternativa benéfica e em expansão que reduz o uso de insumos químicos e, portanto, reduz a poluição ambiental.

Neste sentido, Juan Carlos Gamundi, entomólogo INTA Oliveros, em Santa Fé, destacou as muitas vantagens da estratégia de controle. “Geralmente, não tem efeitos colaterais em outros inimigos naturais, não gera resistência, impede a ocorrência de pragas secundárias ou seu ressurgimento – algo que geralmente acontece com o tradicional manejo preventivo e precoce – e não produz desequilíbrios nos ecossistemas”, comenta.

“Através do controle biológico, em algumas produções, os mesmos rendimentos são obtidos com inseticidas químicos, mas com três vezes menos ingredientes ativos e impacto ambiental. Estudos têm sido feitos em escala mundial em que se mostra que o retorno com técnicas de controle biológico é de 30 para 1, o que não é o caso dos inseticidas químicos”, indica.

No entanto, ele diz que em alguns casos o controle biológico não é eficiente, o que acaba exigindo novas alternativas. “Nesses casos específicos, as técnicas de controle biológico não são eficientes”, ele reconheceu.

Agrolink, 24/01/2019

Fonte Imagem: Reprodução

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