MERCADO

Lucro líquido da Basf cai 2% no 1º trimestre ante mesmo período de 2017


A companhia de produtos químicos Basf registrou lucro líquido de 1,679 bilhão de euros (US$ 2 bilhões) no primeiro trimestre de 2018, queda de 2% em relação ao montante de 1,709 bilhão (US$ 2,045 bilhões) obtido em igual período de 2017. O resultado ficou levemente abaixo das estimativas de analistas consultados pela FacSet, que projetavam lucro de 1,70 bilhão de euros (US$ 2,034 bilhões).
O faturamento de vendas somou 16,646 bilhões de euros (US$ 19,918 bilhões) no trimestre, ligeira redução de 1% no comparativo anual. Analistas previam receita de 16,90 bilhões (US$ 20,22 bilhões) para o período.
No segmento de Soluções Agrícolas, a receita de vendas totalizou 1,7 bilhão de euros (US$ 2,034 bilhões), queda de 7% em relação ao primeiro trimestre de 2017. O desempenho negativo foi atribuído, principalmente, aos efeitos cambiais em todas as regiões.
O faturamento também recuou em virtude de preços ligeiramente mais baixos na América do Norte. Mas houve aumento das vendas em volume. O Ebit (lucro antes de juros e impostos) antes de itens especiais do setor caiu 20,63%, para 423 milhões de euros (US$ 506,16 milhões), também por causa de prejuízos relacionados ao câmbio, aliados a custos fixos mais elevados em áreas como produção e pesquisa.
O guidance para 2018 foi confirmado, mantidas as expectativas de crescimento nas vendas e de um ligeiro avanço no Ebit antes de itens especiais. O presidente da Basf, Kurt Bock, deixará o conselho da companhia na assembleia anual de acionistas e será substituído pelo atual vice-presidente, Martin Brudermueller, informou a empresa em comunicado.
Bayer
A Basf não prevê nenhuma economia significativa após a integração de negócios agrícolas da Bayer, disse o diretor Financeiro, Hans-Ulrich Engel, em teleconferência nesta sexta-feira, 4. Órgãos reguladores europeus, recentemente, deram luz verde para que a Bayer vendesse unidades de negócios para a Basf, no intuito de conseguir a aprovação para a compra da norte-americana Monsanto.
Na avaliação de Engel, as unidades são, em grande parte, complementares ao portfólio existente da Basf, então é improvável que haja sinergias de custo, embora possa haver sinergia de volume. Por razões sazonais, as aquisições devem figurar nos resultados financeiros da empresa no segundo semestre.

ISTOÉ, 04/05/2018

Fonte Imagem: Reprodução

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