MERCADO
Reino Unido prepara indústria de Agroquímicos para saída da UE
O governo do Reino Unido emitiu, nesta quarta-feira (29.01), uma série de orientações aos fabricantes e usuários de produtos fitofarmacêuticos (PPPs) sobre quais ações devem ser tomadas agora para minimizar qualquer interrupção quando o Reino Unido deixar a União Europeia (UE). O governo informou que o alto padrão científico para o qual as decisões sobre como o uso de agroquímicos são feitos não mudará.
Se o Reino Unido deixar a UE em 29 de março sem um acordo, os agroquímicos atualmente disponíveis no Reino Unido no ponto de saída continuarão a ser como são, permitindo que os produtos sejam comercializados e usados normalmente. A principal mudança seria que, se uma empresa desejasse colocar um novo defensivo no mercado da UE, teria que fazer um pedido separado para a UE, um processo que poderia levar até três anos.
De acordo com Ministro da Agricultura, George Eustice, a entrega de um acordo negociado com a UE continua sendo a principal prioridade do governo, “mas é nosso trabalho garantir que estamos preparados para todos os cenários, incluindo nenhum acordo. Continuaremos a nos guiar pela mais atualizada avaliação científica dos riscos para as pessoas, os animais e o meio ambiente”.
Se o Reino Unido deixar a UE com um acordo, haverá um Período de Implementação (PI) durante o qual o Reino Unido continuará a seguir as decisões tomadas pela UE sobre aprovações de defensivos e Níveis Máximos de Resíduos (LMRs). A principal diferença para as empresas é que, durante o período de inquérito, o Reino Unido não poderá atuar como uma “autoridade líder” ao abrigo do regime da União Europeia.
Agrolink, 01/02/2019
Fonte Imagem: Reprodução