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Mosca-branca: É a oitava dentre as 83 pragas de maior risco fitossanitário


Listada em oitavo dentre as 83 pragas de maior risco fitossanitário para o Brasil pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a mosca-branca impede o desenvolvimento e, em casos mais graves, destrói plantações inteiras. A praga da espécie Bemisia tabaci é uma das pragas mais temidas por agricultores. É um inseto sugador que rouba os nutrientes da planta em que se hospeda.

A mosca-branca alimenta-se de mais de 500 culturas comerciais e silvestres, principalmente, em países com predominância do clima tropical. Além disso, também pode transmitir o begomovírus e o crinivírus ao tomate e o carlavírus à soja. Ademais, a praga pode excretar uma substância nas folhas que favorece a formação de fumagina, que dificulta a captação de raios solares, e causa a queima pela radiação. Já nas plantações de tomate, as consequências são três: murcha, quedas das folhas e perda de frutos.

Além da soja e do tomate, são hospedeiros comuns do inseto: abobrinha, algodão, berinjela, brócolis, chuchu, couve-flor, feijão, fumo, melancia, melão, pepino, pimenta, pimentão, repolho e uva.

O inseto é atraído pelas plantas que possuem tecidos ricos em nutrientes e que sejam tenros, ou seja, com facilidade para mastigar, cortar ou partir. De acordo com a Embrapa, não há espécies que resistam ou tolerem a presença do inseto. Por isso, uma das formas de eliminá-la é identificar a contaminação e iniciar o manejo correto rapidamente. A joaninha é um inimigo natural da mosca-branca. E não é a única. O bicho-lixeiro e o percevejo predador também são predadores naturais do inseto.

A diminuição infestação no Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocorre a partir de maio, quando as temperaturas ficam abaixo de 26 ºC. A chuva também auxilia ao lavar as folhas e aumentar a umidade do local, favorecendo a ação dos inimigos naturais da praga.

 

Fonte: Globo Rural – Agricultura, publicado em 02/02/2024

Fonte da imagem: Freepik

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