Bosch cria robô que elimina erva daninha sem herbicida

Um novo robô da Bosch, a empresa alemã conhecida mundialmente por produzir ferramentas elétricas e peças para carros, sabe identificar e destruir ervas daninhas em uma lavoura. O robô, chamado de BoniRob, é o resultado da pesquisa realizada pela divisão de Robótica da Bosch, em parcerias com  o departamento de agricultura alemão a Universidade de Osnabrück e um fabricante de máquinas agrícolas. 

De acordo com a Bosch, o robô pode identificar as ervas daninhas e destruí-las rapidamente com marteladas, esmagando-as totalmente na terra.

BoniRob tem um dispositivo de cerca de 1 cm de largura que empurra as ervas daninhas para baixo da terra. E ele consegue matar quase duas plantas daninhas por segundo. De acordo com a Bosch, o robô é do tamanho de um carro pequeno, e usa o mesmo tipo de sistema de visão a laser e radar que os carros da Google usam para navegar pelo mundo.

BoniRob é programado através de imagens da erva daninha que o agricultor quer que seja eliminada , tão logo faz o reconhecimento, o robô já pode iniciar o serviço.  

O robô BoniRob poderá ser a solução encontrada para acabar com o uso indiscriminado de herbicidas que são prejudiciais para os seres humanos.

A Bosch pretende alugar ou vender o robô para os agricultores que procuram reduzir os custos de mão de obra e herbicidas.  Segundo a empresa, os agricultores de hoje pode colher cerca de três vezes mais do que na década de 1950, e como a população continua a aumentar, nós vamos ter que encontrar novas formas de manter o cultivo eficiente e seguro.

A poluição por herbicida

O uso de herbicidas contribui para a poluição das águas subterrâneas e das águas pluviais. Os herbicidas pulverizados sobre uma planta escorre para o chão e o que não é embebido pelo solo vai para o subsolo poluindo as águas subterrânea, e quando a excesso de chuva a água acumulada é escoada para as nascentes, rios, lagos, córregos e lagoas. Quando o herbicida é aplicado perto de mares e oceanos, causa a poluição dos mesmos devido ao escoamento do excesso para as águas dos oceanos. 

Mundo, 19/11/2015