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Brasil é o 1º País a adotar defensivos biológicos

Brasil é o 1º País a adotar defensivos biológicos


Para virar realidade na prática ainda falta a publicação no Diário Oficial da União, mas a decisão divulgada esta semana pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de liberar o uso de defensivos biológicos em culturas e lavouras vai desburocratizar e incrementar o processo produtivo do setor de frutas e hortigranjeiros.

Para se ter uma ideia dessa decisão, o Ceará pode começar a ocupar uma posição mais privilegiada na pauta de exportação de frutas. Atualmente, apenas 10% do que é produzido no estado vai para o exterior.

O comunicado oficial foi feito num almoço onde participaram empresários do setor, o deputado federal José Guimarães (PT), o presidente da Frente Parlamentar Mista da Fruticultura , deputado federal Antonio Balhmann (Pros), o presidente da Adece Roberto Smith, o presidente do Agropolos Leonildo Peixoto e da Associação Brasileira da Fruticultura, Carlos Prado.

Com a decisão da Anvisa, o Brasil continua adotando medidas rígidas de controle fitossanitário, mas passa a atuar com o modelo de controle de pragas já considerados devidamente seguro e aprovado e usado em todos os países desenvolvidos.

“Na prática, usávamos um produto para combater uma praga na cultura da goiaba e tínhamos que ter a liberação depois de meses para usar o mesmo produto contra um problema no melão”, explica o deputado Balhmann, responsável pela indicação de criação da Agência Nacional de Agroquímicos e Fitosanitários.

Pressão

A pressão agora vai ser junto a Casa Civil para agilizar a criação da agência e ver regularizado o uso dos defensivos, o que já acontece em todos os países produtores do mundo exceto no Brasil.

Reforçando o coro em defesa da desburocratização do setor, estão além de todas as entidades ligadas ao setor, os deputados federais Antonio Balhmann e José Guimarães. “Tenho certeza de que a presidente Dilma Rousseff é sensível a questão e que saberá conduzir a pauta que trata de milhares de empregos no Ceará e no Brasil”, defendeu José Guimarães.

Fonte: Antonio Balhmann

08/01/2014

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