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Fungicida Orkestra SC, da Basf, é liberado para 21 culturas

Fungicida Orkestra SC, da Basf, é liberado para 21 culturas


O fungicida Orkestra SC foi liberado para mais 21 culturas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Agora, além da soja, o produto da Basf tem registro para citrus e hortifruticultura (batata, cebola, cenoura, maçã, manga, melão, pepino, pimentão e tomate), grãos e oleoginosas (amendoim, aveia, feijão, girassol, milho, sorgo e trigo) e flores (crisântemo e rosa).

O Orkestra SC é composto pela molécula F500, exclusiva da BASF, (piraclostrobrina) e carboxamida (fluxapiroxade). De acordo com a empresa, além de controlar as doenças importantes, contribui para obtenção de uma melhor taxa fotossintética liquida, ou seja, maior assimilação de CO2, proporcionando uso eficiente da água e maior absorção de nutrientes. 

Essas são algumas características que estão relacionadas ao aumento de produtividade em até 10%, bem como uma utilização mais sustentável da área plantada. As principais doenças a serem tratadas em hortifruticultura serão mancha-púrpura (cebola); mancha-foliar-da-gala, podridão-amarga e sarna (maçã); oídio (melão, manga, pepino); antracnose (manga) e pinta-preta (batata e tomate). 

“Somos a única empresa no Brasil a disponiblizar produtos à base de carboxamida para o segmento de hortifruti. Estamos muito otimistas quanto à segunda geração da carboxamida com Orkestra SC, o que possibilitará o fortalecimento da companhia nesse mercado e auxiliará ainda mais os produtores. É notório que a falta de produtos específicos para este segmento prejudica a exportação de frutas, por exemplo, o que faz com que o agricultor restrinja a competitividade já que não consegue atender às exigências legais dos países importadores”, afirma Adriano Abrahão, gerente de marketing para HF e Café da BASF.

De acordo com a empresa, o diferencial do Orkestra SC é seu “amplo espectro de ação e alta performance no controle de importantes doenças fúngicas, inclusive àquelas que já não respondem de forma eficaz aos produtos disponíveis, contribuindo para o manejo de resistência”.

A liberação vem em consonância com a reformulação na Instrução Normativa Conjunta (INC-01/2014). A nova legislação simplifica o registro de novos produtos para atender as culturas com Suporte Fitossanitário Insuficiente – chamadas “minor crops”. 

 

Agrolink,  06/07/2015

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