Uso de cafeína como defensivo é avaliado pela Comissão Europeia

A empresa francesa PROGAREIN France SAS está buscando a aprovação para usar a cafeína como inseticida em repolho, batata e buxus e como moluscicida em todas as culturas comestíveis e não comestíveis.

Em março de 2013, a Comissão Europeia solicitou à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) assistência científica no que diz respeito à avaliação dos pedidos recebidos pela Comissão Europeia relativos às substâncias de base. Por outro pedido específico, recebido da Comissão Europeia em outubro de 2020, a EFSA foi convidada a organizar uma consulta sobre a aplicação da substância de base.

A cafeína é um composto químico natural da classe das metilxantinas encontrado em constituintes vegetais, como grãos de café e cacau, folhas de chá, frutos de guaraná e noz de cola, e tem uma longa história de consumo humano. É adicionado a uma variedade de alimentos, como bolos, sorvetes, doces e refrigerantes à base de cola.

A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) (de origem sintética ou natural) proposta como substância básica deve atender às especificações da Farmacopeia Europeia.

A identidade da substância básica proposta ainda está pendente. Na apresentação revisada, a proposta permaneceu com o grau de pureza de 98,5% da Farmacopeia Europeia; no entanto, a cafeína de 15% foi proposta como substância básica. Não ficou claro se a cafeína de 15% proposta está comercialmente disponível ou não, ou deveria ser preparada com cafeína com pureza de 98,5%.

Fonte: AgroPages, 22/02/2021

Fonte da Imagem: Imagem de Rudy and Peter Skitterians por Pixabay