SUSTENTABILIDADE

Recicladora de embalagens de agroquímicos vai construir 2ª usina no Brasil

Recicladora de embalagens de agroquímicos vai construir 2ª usina no Brasil


O Brasil irá contar, dentro dos próximos sete anos, com mais uma usina de reciclagem de resíduos agroquímicos. A nova unidade, de seis mil metros quadrados, será construída pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que mantém o “Sistema Campo Limpo” de logística reversa de embalagens de agrotóxicos.

A nova usina será destinada à fabricação de tampas plásticas para as embalagens que passam pela reciclagem. Com investimentos previstos na ordem de US$ 10 milhões até o ano de 2021, o novo local será erguido na cidade de Taubaté (SP), onde já existem instalações do inPEV desde 2008. 

A indústria já recebeu até hoje aportes de R$ 45 milhões desde sua inauguração. Com isso, dobrou sua capacidade de processamento de material reciclado para 9 mil toneladas por ano. 

De acordo com o gerente de logística do inpEV, Mário Fujii, a inauguração da nova estrutura é justificada pela expansão da produção agrícola brasileira. O aumento registrado nas últimas safras do País ampliou a quantidade de embalagens de defensivos recolhidas no campo em 5,2% apenas até agosto de 2014. Estão previstas 42,5 mil toneladas de recipientes devolvidas até dezembro.

Nos últimos dois anos, o crescimento desse índice chegou a 9% no fechamento anual. Segundo Fujii, nada menos que 94% das embalagens retornam às revendas. “Instalamos novas centrais [de recebimento], mas não é só uma questão de criar mais unidades. Temos que ampliar a nossa capilaridade, estruturando o recebimento itinerante em outras regiões”, explica ele.

Agrolink, 25/09/2014

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