USO E APLICAÇÃO
A utilização de defensivos na florada do café
É durante a florada que se define a produtividade dos cafezais. Exatamente por isso a fase é considerada uma das mais importantes do ciclo de produção do café. Por ser um momento tão crítico, a exigência com os cuidados e a saúde da planta também aumenta. “Não podemos correr o risco de que patógenos e doenças atrapalhem esse processo de floração e o desempenho dos cafezais”, diz André Luís Mattiello, gerente de Desenvolvimento Técnico de Mercado da BASF. O alerta envolve, principalmente, a phoma do cafeeiro, o problema mais sério nesse período.
Causada pelo fungo Phoma spp. a doença ataca folhas, flores, ramos e frutos. É identificada por diversos sintomas: manchas escuras (necrose) nas folhas, sobretudo nas bordas; escurecimento e até morte das flores; escurecimento e mumificação de botões florais e frutos; e depressões escuras e fundas nos ramos. Não bastassem esses problemas, a doença ainda causa danos indiretos, como a desfolha e a seca das extremidades das plantas, prejudicando a produção atual e a próxima.
Setembro é o mês que marca o final da colheita na maioria das regiões produtoras. A chegada da primavera traz o retorno gradual das chuvas anunciando a entrada das águas. Neste período ainda teremos temperaturas amenas com chuvas, criando condições favoráveis para a disseminação da phoma e de outras doenças. Por esta razão, é importante que o controle com aplicação de fungicidas inicie antes da florada, ou até bem mais cedo.
“A inoculação já vem ocorrendo desde o fim das águas, entre abril e maio, quando a doença passa a se propagar de maneira mais intensa”, observa Mattiello. Segundo o gerente, em áreas onde a ataque da phoma costuma ser mais intenso, o controle com aplicação de fungicidas deve anteceder a colheita.
A estratégia eficiente de controle da phoma envolve aplicações de fungicida antes e depois da florada. O tratamento adequado protege, inclusive, as demais estruturas da planta e ajuda na cicatrização de possíveis lesões consequentes do processo de colheita. “De maneira geral, os cafeicultores lidam bem com o manejo de prevenção da phoma. Mas podem ir além, utilizando produtos que promovem efeitos fisiológicos positivos e contribuem para aumentar a produtividade”, destaca Mattiello.
A BASF tem um portfólio amplo de fungicidas para o tratamento dos cafezais contra a phoma, com soluções que se complementam e ampliam o grau de proteção. “O Cantus® é nosso carro-chefe e pode ser aplicado tanto no período pré quanto pós-florada. Para regiões onde a ação da doença é mais intensa, exigindo o controle no pré-colheita, temos o Orkestra® SC, que combina dois princípios ativos e tem amplo espectro no controle de doenças”, detalha o gerente da BASF, que acrescenta: “Além da prevenir contra a phoma, o Orkestra® SC ainda age sobre doenças de verão que persistiram, como alguma ferrugem tardia”.
Outro fungicida que entra nas fases pré (principalmente) e pós-florada é o Tutor®, que ainda tem efeito bactericida. Completando as opções de produtos para evitar a ação da phoma do cafeeiro, a BASF tem o Comet®, que vai ajudar na promoção da produtividade. Os defensivos que contém a tecnologia AgCelence®, marca registrada da BASF, acrescentam ao tratamento das plantas esse aumento no potencial produtivo. “Com todas essas opções, o cafeicultor pode combinar a aplicação dos produtos de acordo com sua necessidade e o histórico de infestação da doença em sua região e fazer o melhor manejo”, explica Mattiello.
Além de oferecer um portfólio completo para a proteção da florada do café, a BASF procura levar orientação técnica aos produtores sobre como utilizá-lo com eficiência. “Temos cerca de 250 mil cafeicultores no Brasil, e esse mercado é altamente segmentado, com grande número de pequenos produtores”, diz Mattiello. Para chegar a esse público, a empresa conta com uma ampla rede distribuição, formada por revendas agropecuárias e cooperativas, e com um seleto grupo de influenciadores. “São pesquisadores, consultores e professores que fazem um trabalho de difusão de tecnologia nas regiões cafeeiras”, descreve o gerente. “Mantemos um contato muito próximo com esses profissionais para que os agricultores recebam a melhor informação possível.”
Agrolink, 29/10/2018
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