USO E APLICAÇÃO

ABCBio vai controlar qualidade de biodefensivos

ABCBio vai controlar qualidade de biodefensivos


A ABCBio (Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico) decidiu aprimorar seu Programa de Conformidade de Insumos Biológicos. O objetivo principal é conferir maior confiabilidade ao segmento, em função do aumento dos casos de produtos comercializados de forma irregular, sem certificação ou controle de qualidade. 

A entidade lembra que esses problemas são decorrentes do “expressivo crescimento registrado nos últimos anos nas vendas de defensivos agrícolas biológicos”. De acordo com a ABCBio, a utilização de produtos irregulares “pode ser inseguro para o meio ambiente e para os humanos, assim como de duvidosa eficácia agronômica”.

“Para facilitar a verificação dos produtos, a ABCBio auxilia nas análises, feitas por laboratórios renomados, dos produtos com alguma suspeita. Enfatiza que todo produto que contenha um agente biológico de controle deve seguir legislação específica e passar por vários testes. O uso de produtos não conformes por parte dos agricultores configura-se uma ilegalidade”, diz comunicado da Associação.

Segundo a direção da ABCBio, a produção e comercialização de produtos irregulares (ilegais) podem ocasionar contaminação biológica, proliferação de patógenos humanos, descontrole de pragas na lavoura onde é aplicado, além de não dar os resultados esperados pelo produtor. Esse último efeito colateral do uso de produtos sem registros é especialmente grave para o segmento, pois coloca em dúvida a eficácia dos defensivos biológicos, fator primordial para garantir a credibilidade de um segmento que tem reconhecidas vantagens ambientais e econômicas, e que vem contabilizando amplo crescimento. 

“Especialmente no caso brasileiro, a área de biodefensivos tem conseguido um grande destaque em razão da importância que os produtos de controle biológico tiveram em recentes e graves problemas fitossanitários surgidos em algumas culturas. O exemplo mais marcante dessa situação foi o aparecimento da Helicoverpa Armigera, sobretudo no Oeste baiano, além do mofo branco”, conclui a entidade.

 

Agrolink, 05/04/2016

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