USO E APLICAÇÃO
Monitoramento constante é essencial para alta produtividade e sanidade do milho

De acordo com Avelino Abreu, Gerente de Negócios da Comnagro Bioinsumos, o monitoramento de pragas e doenças na cultura do milho é uma prática indispensável para garantir a produtividade e a sanidade da lavoura. Em sua publicação “Monitoramento na Cultura do milho. Você Domina o Assunto?”, ele destaca que essa observação sistemática permite a identificação precoce de problemas, facilitando o uso racional de defensivos e promovendo um manejo mais eficiente e sustentável.
Entre as principais pragas que afetam o milho, Abreu aponta a lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), que ataca desde as fases iniciais da cultura, a lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea), os percevejos como o barriga-verde, além de pulgões e cigarrinhas (Dalbulus maidis), que não apenas sugam a seiva, mas também transmitem doenças como os enfezamentos. Já entre as doenças mais recorrentes estão a ferrugem comum, a mancha branca (Phaeosphaeria maydis), os enfezamentos vermelho e pálido, e as podridões de espiga e colmo, causadas por fungos como Fusarium e Diplodia.
O processo de monitoramento, segundo ele, deve ocorrer semanalmente, com amostragem em zigue-zague por diferentes pontos da lavoura, observando de 10 a 20 plantas por ponto. É fundamental registrar os sintomas, estágio da planta e intensidade das ocorrências para comparar os dados com os limiares econômicos de controle e decidir sobre a necessidade de intervenção.
Avelino Abreu ressalta que os benefícios do monitoramento vão além da detecção precoce: a prática reduz custos com defensivos, evita o surgimento de resistência em pragas, preserva inimigos naturais e, principalmente, contribui para o aumento da produtividade e qualidade do milho, além de permitir um melhor planejamento agrícola.
Fonte: Leonard Gottems – Agrolink, publicado em 17/04/2025
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