USO E APLICAÇÃO
Nova lei facilita controle de 700 alvos biológicos em minor crops
Nova lei facilita controle de 700 alvos biológicos em minor crops
Nada menos que 700 alvos biológicos poderão ser agora controlados com defensivos registrados especificamente para as “Culturas com Suporte Fitossanitário Insuficiente” (CSFI) – conhecidas popularmente como “minor crops”. Um ano após a publicação da Instrução Normativa Conjunta (INC) 01/2014, mais de 350 culturas já foram incluídas na bula de produtos inseticidas, herbicidas, fungicidas, acaricidas e bactericidas.
Essa INC foi publicada com o objetivo de atender a demanda pela ampliação da oferta de ingredientes ativos registrados para o uso em “minor crops”. Para isso, o governo brasileiro formou um grupo de trabalho chamado “Comitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos” (CTA), que reúne três órgãos envolvidos no registro de defensivos.
A avaliação dos riscos destas substâncias para saúde humana cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Já o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) avalia seus potenciais efeitos sobre o meio ambiente. Estes dois órgãos encaminham o resultado de suas avaliações ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
De acordo com o fiscal federal agropecuário Álvaro Inácio, os registros “permitem que o produtor possa proteger a sua produção com eficiência e segurança para o meio ambiente, para o aplicador e para o consumidor final. O projeto é baseado em experiências internacionais e o seu sucesso também está atrelado ao engajamento das empresas registrantes”.
Desde a publicação da norma INC já foram definidos ainda mais de 500 Limites Máximos de Resíduos (LMR) para diversas culturas. Entre elas estão: agrião, rúcula, jiló, mostarda, mandioquinha, cacau, salsa, cupuaçu, guaraná, entre outras.
Agrolink, 16/07/2015