USO E APLICAÇÃO
Segue alerta contra ferrugem do café na América Central
Segue alerta contra ferrugem do café na América Central
Na América Central, depois de dois anos de controle bem sucedido da ferrugem do café através da renovação de cultivo, podas e fertilização adequada, especialmente na Costa Rica, Honduras e Guatemala, agora é El Savador que sofre com uma infestação que afeta 13 dos 14 departamentos do país. Uma situação similar é vista na Nicaragua, onde pequenos agricultores tiveram perdas significativas com a praga. Portanto, o alerta continua na região.
Em El Salvador, um plano de renovação já está em funcionamento. Na Nicarágua, um plano deve começar nos próximos meses. Em ambos os países, a infestação do fungo se espalhou em 2014 como resultado de diversos fatores como condições climáticas desfavoráveis, más práticas agrícolas e menor investimento para manutenção das lavouras.
Segundo estimativas da Organização Internacional do Café, a safra 2012/2013 teve perdas geradas pela ferrugem se aproximam do US$ 500 milhões na América Central e 441 mil perdas de emprego.
Olhando a esse complexo panorama, o Ministério da Agricultura da Costa Rica administra um fundo de US$ 40 milhões para atender cafezais afetados logo depois que o estado de emergência fitossanitário foi declado no país. Já o governo da Nicarágua propôs a criação de uma comissão nacional para o desenvolvimento de um plano de médio prazo para reativar os cafezais depois de ter perdas de 28% na temporada 2013/2014.
O México deve produzir até 18% menos durante o ciclo 2014/2015 por conta do fungo, segundo a Associação Amecafé. O efeito negativo do problema é tal que um sistema integrado de informações chamado SATCAFÉ foi criado. É um aplicativo apresentado pela FAO que permite o registro, monitoramento e manutenção de informações sobre a incidência de ferrugem no café.
Agrolink, 02/03/2015