MERCADO

Segmento de defensivos pode ter retomada já neste ano


O mercado de defensivos deve ter uma recuperação e encerrar este ano com vendas de US$ 10 bilhões, ante US$ 8,6 bilhões em 2017, projetou ontem o presidente da israelense Adama, Rodrigo Gutierrez.

“Ano passado foi um momento em que o mercado caiu significativamente no Brasil e havia um estoque muito grande de 2016 para 2017”, explica.

Segundo ele, o repasse do aumento de custos ao produtor ainda foi pequeno, devido ao elevado estoque de insumos da indústria. “No ano que vem, teremos claramente uma alta significativa de preços ao produtor, já que o setor industrial não tem mais os estoques que tinha antes e os custos de matérias-primas explodiram na China.”

Guitierrez avalia que o momento é complicado e de margens menores para toda a indústria. “A gente vê um cenário bastante preocupante porque, apesar da lucratividade no País, na média o produtor não está tão capitalizado assim. Em algumas áreas, ele investiu muito e não tem espaço para ter prejuízo. Não acreditamos que o agricultor vá perder dinheiro, mas a margem está caindo”, destaca.

China

O executivo da empresa controlada pela ChemChina destaca que os custos de produção no país asiático devem se manter elevados, fazendo com que a Adama redirecione a fabricação de alguns de seus novos produtos para o Brasil.

DCI, 14/11/2018

Fonte Imagem: Reprodução

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