SUSTENTABILIDADE

Defesa Agropecuária reduziu riscos sanitários no Estado de SP

Defesa Agropecuária reduziu riscos sanitários no Estado de SP


A CDA intensificou a fiscalização sobre os defensivos agrícolas. “Estamos iniciando a queima dos agroquímicos obsoletos (cuja fabricação, comercialização e utilização estão proibidas por Lei no Brasil, mas que ainda estão armazenados pelos produtores rurais paulistas), estamos também encaminhando para a Assembleia Legislativa um projeto de lei com a regulamentação da fiscalização por parte da Defesa Agropecuária totalmente voltada à questão agrícola e preparamos o sistema informatizado Gedave para fazer o controle dos agroquímicos desde a indústria, passando pelo distribuidor, revenda, produtor até o retorno da embalagem nas Casas de Embalagens”, disse o coordenador Fernando Gomes Buchala.

O Estado de São Paulo está recolhendo aproximadamente 420 toneladas de defensivos obsoletos, sendo em sua grande maioria o BHC, de uso proibido desde a década de 80.

Outra conquista de 2016, de acordo com o coordenador, foi a mudança na legislação para o controle do cancro cítrico em propriedades paulistas. Trata-se da Instrução Normativa 37, publicada pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no dia 5 de setembro, que estabelece medidas para o controle do cancro cítrico em todo o Brasil, abrindo a possibilidade para Estados com a incidência da praga, como São Paulo, fazerem a mitigação de risco, permitindo adotar novas estratégias de controle que não seja exclusivamente a erradicação da planta doente.

“A Defesa Agropecuária deixará de ser executora no processo de fiscalização para ser auditora, dividindo com o setor a responsabilidade de controlar a praga. Para isso, é preciso monitorar cada etapa, desde a produção, passando pelo Packing House, a certificação da produção por profissionais credenciados, até chegar nas auditorias da Defesa e do Mapa”, disse Buchala.

Para que todos os citricultores tivessem acesso à informação sobre o Sistema de Mitigação de Risco (SMR), adotado por São Paulo, foram organizados: um treinamento, um seminário internacional e três workshops regionais – reunindo citricultores, técnicos agrícolas, responsáveis técnicos e demais representantes do setor.

Dados do relatório de inspeção do greening, referente ao primeiro semestre, mostram que no Estado estão cadastradas 10.320 propriedades citrícolas e que o parque citrícola é composto por 180,2 milhões de plantas cítricas.

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, 23/12/2016

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