USO E APLICAÇÃO
Aplicação de Defensivos sem GPS gera desperdício de até 20%
A estação chuvosa é a mais adequada para fazer o controle das plantas daninhas. As condições climáticas favorecem o desenvolvimento das pastagens e também o das ervas indesejáveis, mas que podem ser combatidas pelos herbicidas pois é justamente quando metabolizam melhor os produtos.
“Nós indicamos que as aplicações sejam feitas neste período chuvoso, já começando em outubro e indo até março ou abril, porque a curva (de produtividade) começa a cair e aí já não justifica tanto ter investimento com controle de ervas daninhas. O melhor retorno do capital investido é de outubro para frente”, reforçou ao Giro do Boi desta quarta, 21, o engenheiro agrônomo Ricardo Pitta, representante técnico e comercial da Corteva Agriscience, a divisão agrícola DowDuPont.
Plantas como Jurubeba e Juá, da família das Solanaceae, tiram o sono – e produtividade – dos produtores da região Oeste de SP, mas podem ser expulsas das pastagens com uma nova tecnologia, destacou Pitta. Trata-se dos produtos da linha XT, recém-lançados pela companhia. “Estas plantas, as Solanaceae, como a Jurubebas e os juás, elas têm grande sensibilidade aos produtos XT, que nós lançamos agora”, reforçou Pitta.
No entanto, o pecuarista deve estar atento para o desperdício do produto. Na aplicação, o uso do GPS, por exemplo, pode evitar perda de até 20%. “A conclusão é que tanto na faixa de deposição quanto na faixa que não é feita a aplicação, o erro é de pelo menos 20%. É um investimento que se paga hoje trabalhar com GPS. E se a gente comparar com agricultura, a agricultura não trabalha mais sem GPS”, comparou.
Uma das vantagens de fazer a aplicação de defensivos da maneira correta é aumentar a produção de forragem e diminuir o custo da engorda. “Quando a gente olha para o boi, a gente esquece de olhar para o pasto. E quando a gente olha para o pasto, a gente economiza no cocho”, resumiu Pitta.
Giro do Boi, 21/11/2019
Fonte Imagem: Reprodução