MERCADO
Anvisa decide pelo banimento imediato do Carbendazim
Na segunda-feira, 08/08/22, a Anvisa votou e decidiu pelo banimento imediato do Carbendazim, que estava suspenso desde junho. A medida, segundo a entidade, foi aprovada devido ao resultado das pesquisas realizadas pela equipe técnica da Anvisa, que constatou riscos à saúde humana.
Os agricultores terão um prazo de 12 meses para utilizar seus estoques já existentes. Para o estoque antigo de fornecedores, o prazo para formulação é de 3 meses e de comercialização de 6 meses. Entretanto, cargas importadas que estavam em trânsito para o Brasil antes da decisão poderão ser internalizadas, mas não poderão ser comercializadas ou utilizadas. Porém, estas novas cargas poderão ser formuladas e exportadas, desde que respeitem os prazos.
Considerando os prazos estipulados pelo órgão, para a safra 22/23, a proibição do Carbendazim terá baixo impacto, haja vista que a formulação e comercialização ainda estarão liberadas. Porém, para o próximo ano, quando termina o prazo de comercialização dos fornecedores, pode haver desajustes no mercado de fungicidas, à medida que a procura por substitutos aumente. Portanto, o ideal é começar a se planejar desde já para a homologação e compra de novas moléculas.
Os principais produtos que podem ser utilizados na substituição do Carbendazin são o Tiofanato Metílico, Clorotalonil, Mancozeb e Azoxistrobina. Estes fungicidas possuem seus mercados próprios já consolidados e um aumento na procura pode trazer dificuldades na aquisição destes produtos, além disso, algum deles também correm o risco de proibição. Para saber mais, venha conhecer a nossa plataforma Global Crop Protection!
Fonte: Global Crop Protection, 10/08/2022
Fonte da Imagem: Pixabay