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Pragas podem causar perdas de até 90% na produtividade


De acordo com o relatório do Sindiveg, a ocorrência de pragas nas culturas agrícolas aumentou 20% no primeiro semestre de 2023, principalmente em soja e milho. As condições climáticas irregulares, de chuvas desiguais e altas temperaturas impulsionaram esse aumento.

Entre as pragas que causam grandes impactos no cultivo de soja estão a mosca-branca e o percevejo-marrom. De acordo com Paulo Laurente, Head de Marketing da ORÍGEO, esses insetos estão sendo favorecidas pelas altas temperaturas e clima mais seco que está ocorrendo no Cerrado. Essas pragas podem reduzir significativamente a produtividade dos cultivos, causando perdas de 30% a 50%.

Paulo complementa dizendo que essas alterações climáticas causadas pelo El Niño também aumentam a incidência de doenças pelo excesso de chuva em estados como o Rio Grande do Sul e Paraná. A alta umidade tornou o clima favorável para o desenvolvimento de doenças como a ferrugem asiática. Segundo o consórcio Antiferrugem da Embrapa, a doença também está avançando para outros estados como o Mato Grosso Sul, principalmente em locais onde a semeadura se estendeu devido às condições ambientais, levando a uma tendência de prejuízos fitossanitários na safra 2023/24.

Causada pelo fungo Phakopsora pachirhizi, a ferrugem asiática é a principal ameaça à soja, podendo resultar em perdas de 90% da produção caso não haja um controle adequado. O uso do manejo integrado de pragas é a estratégia mais eficaz para controle.

 

Fonte: Agrolink, publicado em 27/12/2023

Fonte da imagem: Freepik

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