USO E APLICAÇÃO

Anvisa conclui que 2,4-D não traz riscos ao consumidor


Após reavaliação, a Anvisa decidiu manter o 2,4-D no mercado brasileiro por não encontrar qualquer evidência de que o herbicida seja prejudicial para o sistema endócrino. “Os dados disponíveis também afastam a possibilidade de o produto ser mutagênico”, afirmou a Anvisa em comunicado oficial.

A Agência afirma ter revisado ainda todos os limites de resíduos vigentes e também avaliou dados sobre resíduos de defensivos em alimentos e na água, chegando à conclusão de que não existe perigos para o consumidor final: “Mesmo considerando os níveis máximos de resíduos de 2,4-D encontrados em alimentos e na água, o risco para a população é bem reduzido”.

Por outro lado, a Agência aponta riscos para o trabalhador rural que lida com esses produtos e, por isso, definiu medidas que terão que ser adotadas para sua aplicação no campo. Uma delas é a definição de um limite de exposição para o trabalhador rural. Com isso, a Anvisa pode definir medidas de proteção específicas para esse trabalhador.

O trabalhador que preparar o produto não poderá ser o mesmo que fará a aplicação no campo, mesmo com máquinas. A reentrada de trabalhadores só poderá ser feira em uma área que foi pulverizada com o 2,4-D depois do tempo mínimo definido ou com uso de equipamento de proteção individual.

Foi delimitada uma margem de bordadura de 10 metros para o interior da plantação em que o defensivo não pode ser aplicado, caso haja edificações a menos de 500 metros da lavoura. Será ainda obrigatório o uso de equipamento ou alteração na formulação que minimize o perigo de dispersão do produto para fora da lavoura.

Agrolink, 20/05/2019

Fonte Imagem: Reprodução

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