USO E APLICAÇÃO
Chuvas excessivas no Paraná eleva pressão de pragas e doenças no milho e na soja
A safra 2020/21 tem sido bastante atípica em Pato Branco no Paraná. No começo das atividades foi a falta de chuvas que prejudicou, atrasou os trabalhos de plantio e dificultou o desenvolvimento das lavouras. Depois, as condições climáticas melhoraram em dezembro e começo de janeiro e a expectativa passou a ser alta para a produtividade.
Apenas metade das áreas de feijão será colhida no município, milho já tem áreas dizimadas e soja sofre com mofo branco, ferrugem e rebrota
A safra 2020/21 tem sido bastante atípica em Pato Branco no Paraná. No começo das atividades foi a falta de chuvas que prejudicou, atrasou os trabalhos de plantio e dificultou o desenvolvimento das lavouras. Depois, as condições climáticas melhoraram em dezembro e começo de janeiro e a expectativa passou a ser alta para a produtividade.
Porém, agora é o excesso de chuva que causa transtornos na região e já apresenta uma realidade de perdas aos produtores. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Pato Branco/PR, Oradi Caldato, dos 6.500 hectares de feijão do município, apenas metade foi colhido, o restante servirá apenas para rações.
O milho, apenas de uma área pequena, também sofreu bastante, está registrando queda de 50% na produtividade média com relação a safra passada e tem algumas áreas dizimadas. Já na soja, os problemas são o atraso no início da colheita, impossibilidade de aplicações em campo, aumento na pressão de doenças e queda na qualidade dos grãos.
Caldato destaca que a região está sofrendo com o amento da presença de mofo branco, ferrugem asiática e pragas, inclusive um grande ataque de cigarrinha nas lavouras de milho. Além de a chuva ampliar as boas condições para o desenvolvimento dessas situações, também impede que o produtor realize a aplicação de defensivos com maquinário pesado no solo úmido.
Fonte, Notícias Agrícolas, 27/01/2021
Fonte da imagem: Imagem de Rudy and Peter Skitterians por Pixabay