USO E APLICAÇÃO
Ocorrência de cigarrinha-do-milho no Rio Grande do Sul gera alerta
Com o intuito de orientar os produtores rurais de Novo Tiradentes sobre boas práticas na cultura do milho, especialmente para o manejo e controle da cigarrinha (Dalbulus maidis), a Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), está realizando visitas de acompanhamento técnico aos produtores de milho grão e produtores de leite que utilizam o cereal para silagem, para alertar sobre a presença da cigarrinha nas lavouras.
“A cigarrinha do milho é um inseto-vetor de patógenos. Não causa danos expressivos diretamente, mas de forma indireta. O dano é causado quando a praga, durante o processo de alimentação, desempenha o papel de transmissora dos patógenos causadores dos enfezamentos pálido e vermelho do milho e da virose do raiado fino”, explicou a equipe técnica da Emater/RS-Ascar.
De acordo com os extensionistas rurais, já foi verificada a presença da cigarrinha em algumas lavouras do município, “além de pulgões e percevejos, o que gera apreensão e demanda cuidados constantes na lavoura. Como forma de minimizar esses danos, destacamos algumas orientações, como a eliminação de plantas espontâneas na entressafra, a utilização de cultivares tolerantes à cigarrinha e ao enfezamento, a realização do tratamento fitossanitário de sementes, o plantio do milho evitando a proximidade de lavouras novas e lavouras mais antigas ou de áreas com ocorrência de infestação anterior, evitar a semeadura sucessiva de milho na mesma área e otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos ótimos em detrimento de semeaduras tardias”, ressaltou a equipe da Emater/RS-Ascar. Além destes métodos, também é recomendado para o controle da cigarrinha do milho, a aplicação de produtos químicos e/ou biológicos, conforme orientação técnica e recomendação para a cultura.
Fonte: Agrolink, 23/09/2021