USO E APLICAÇÃO
Produtores de laranja adotam drones contra avanço do greening
Produtores do interior de São Paulo têm usado drones para tentar conter o avanço do amarelão ou “greening”.
O Fundo de Defesa da Citricultura, formado por agricultores e representantes da indústria de suco, constatou o avanço da doença em propriedades de São Paulo e do Triângulo Mineiro, maior região produtora de laranja do país.
O levantamento mapeou, entre junho e setembro, 1.800 talhões. E concluiu que o número de pomares infectados aumentou 7% em relação ao estudo anterior, feito no ano passado. É o maior índice já registrado desde que a doença foi identificada pela primeira vez Brasil, há quase vinte anos.
Várias técnicas podem ser usadas no combate ao “greening”. Em Tabatinga (SP), drones foram escolhidos para pulverizar inseticida na plantação por causa da versatilidade. Eles servem tanto para áreas grandes quanto menores. É possível fazer aplicações mais localizadas.
O alvo é um mosquito, o psilídeo, que transmite a bactéria que provoca o “greening”. A doença gera diversos sintomas na planta: o primeiro deles é a diminuição do calibre dos frutos, que também ficam assimétricos e apresentam sementes abortadas.