COLUNISTAS
Agro: O Que Vem em 2024?
Reflexões dos fatos e números do agro em novembro/dezembro e o que acompanhar em janeiro
Prof. Dr. Marcos Fava Neves, Vinicius Cambaúva e Beatriz Papa Casagrande
Na economia mundial e brasileira, no Boletim Focus publicado no dia 18 de dezembro, o Banco Central do Brasil projetou o IPCA em 4,49% (queda mensal) neste ano e 3,93% no próximo (alta). Já o Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer 2,92% em 2023 (alta) e 1,51% em 2024 (alta). O câmbio, por sua vez, deve fechar o ano corrente em 4,93 (baixa mensal) e em 5,00 no seguinte (baixa). Por fim, a taxa Selic é projetada a 11,75% até o término de 2023 e 9,25% ao final de 2024, ambos valores em manutenção de um mês a outro.
No agro mundial e brasileiro, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou o índice de preços dos alimentos do mês de novembro. O indicador ficou estável em relação ao mês anterior, com uma média de 120,4 pontos (-10,7% em relação ao mesmo período de 2022). Esse resultado se deve ao aumento dos índices de óleos vegetais, lácteos e açúcar, que foram equilibrados pelas quedas dos cereais e das carnes. Os óleos vegetais aum0entaram 3,4% depois de 3 quedas mensais consecutivas puxado principalmente pelo óleo de palma e óleo de girassol. A alta dos lácteos foi de 2,2%, por conta da valorização nas cotações de manteiga e leite em pó desnatado que tiveram demanda aquecida do Nordeste Asiático e da Europa Ocidental. O açúcar, por sua vez, aumentou 1,4%, ainda devido às incertezas de oferta com as perspectivas de queda na produção da Índia e Tailândia. Por outro lado, o índice dos cereais obteve uma retração mensal de 3,0% frente à queda nos preços globais dos grãos e expectativa de produção recorde para o ano. Por fim, as carnes também sofreram queda, de 0,4%. Cenário que pode ser explicado pelo aumento da oferta de carne de aves (principalmente pelo Brasil), ritmo lento na demanda asiática pela carne suína e alta oferta de bovinos do Brasil e Oceania.
Na atualização mensal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), relativo à safra global de grãos, a produção de milho foi levemente revista para cima: de 1,220 bilhão de t (novembro) para 1,222 bilhão de t (dezembro), pequeno acréscimo de 2 milhões de t. Os volumes nos três principais players globais foram mantidos iguais ao relatório anterior: Estados Unidos (387,0 mi de t; + 11,0%), China (277,0 mi de t; 0,0%) e Brasil (129,0 mi de t; – 5,8%). Chama atenção o fato de o órgão ainda não ter revisto a oferta no Brasil, onde claramente já há impactos do clima na decisão de plantio da 2ª safra. Nos Estados Unidos, as exportações do cereal devem crescer e passaram de 52,7 para 53,3 milhões de t em um mês. Na Ucrânia, tanto a produção como os embarques foram reajustados para cima, e estão agora em 30,5 e 21,0 milhões de t, respectivamente. Os estoques finais devem fechar em 315,2 milhões de t, 5,0% maior ou 15,1 milhões de t a mais que 2022/23. Em Chicago, os preços do milho (contrato de março/2024) eram cotados em US$ 4,862/bushel na data de fechamento da nossa coluna, alta mensal de 4,9%; há 30 dias, estava em US$ 4,633/bushel.
Na soja, o USDA revisou para baixo a estimativa de produção global em 1,5 milhão de t: de 400,4 (novembro) para 398,9 milhões de t (dezembro). O ajuste é reflexo na redução da produção brasileira em 2,0 milhões de t, prevista agora em 161,0 milhões de t, apenas 1,0 milhão de t a mais (ou + 0,6%) que 22/23. Nos Estados Unidos, a oferta foi mantida em 112,4 milhões de t (- 3,2%) e a Argentina também veio com o mesmo valor do último mês, de 48,0 milhões de t (+ 92,0%). Mesmo com a mudança para baixo na produção, o USDA ampliou os embarques brasileiros de soja: de 97,5 no mês passado para 99,5 milhões de t agora (+ 4,2%). Como resultado, reduziu os estoques finais do Brasil: de 39,7 para 37,6 milhões de t. A alta nos embarques brasileiros tem relação com a maior previsão das importações chinesas da oleaginosa, antes previstas em 100,0 milhões de t, e agora em 102,0. Por fim, os estoques globais foram levemente alterados para baixo, mas devem crescer 12,0% em relação ao ciclo passado, fechando em 114,2 milhões de t. As negociações da soja para janeiro/2024, em Chicago, estavam em US$ 13,246/bushel no fechamento desta coluna. Há um mês, os preços eram de US$ 13,509, ou seja, cresceram 2,0% no período.
Já o relatório do algodão estima uma produção global de 24,6 milhões de t, 3,2% inferior a safra 2022/23; e resultado que veio também abaixo de novembro (era de 24,7 milhões de t). O USDA também prevê uma queda no consumo global da pluma: antes estava em 25,1 milhões de t e agora em 24,8 milhões de t. China, Índia e Brasil seguem com os mesmos números: 5,87, 5,44 e 3,17 milhões de t, respectivamente, o que significam queda de 12,1%, queda de 4,9% e alta de 24,3%. Ainda assim, do lado das exportações, o Brasil deve entregar volume menor: de 2,569 (novembro) passamos para 2,504 (dezembro) milhões de t. O estoque final do algodão deve fechar 2023/24 estável, em 17,9 milhões de t (mas maior do que o previsto em novembro). O contrato de março/2024 do algodão registrava preços em 80,96 centavos de dólar por libra-peso, 3,81 cents acima da negociação de 30 dias atrás, ou 5,0% superior (era de 77,05 cents/lb).
No Brasil, o relatório da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) para o progresso de safra, até o dia 9 de dezembro, registrava: o milho 1ª safra estava com plantio em 65,9%, contra 76,6% há um ano; na soja, estava em 89,9% contra 95,9% em 2022; e no algodão, ainda em fase inicial, a semeadura era de 4,4% contra 5,9% do ano anterior. Já em relação as condições hídricas, a Conab prevê um cenário positivo para maior parte das regiões do país neste final de ano, com possíveis restrições no norte de Minas Gerais, oeste da Bahia e sul do Piauí e Maranhão. No milho 1ª safra, 6,0% das lavouras encontram-se em emergência; 53,8% em desenvolvimento vegetativo; 20,8% em floração; 15,6% em enchimento de grãos; e 1,3% em maturação. Na soja, 10,0% das áreas estão em emergência; 58,7% em desenvolvimento vegetativo; 15,9% em floração; 15,4% em enchimento de grãos; e ainda não há registro de áreas em maturação.
No Mato Grosso, o Instituto Mato-Grossense de Economia Aplicada (Imea) informou que de toda a área estimada de soja no estado em 2023/24, ao menos 5,0% (ou aproximadamente 600 mil hectares) precisaram passar por replantio. Além disso, o longo período sem chuvas e as altas temperaturas em algumas regiões tem causado um encurtamento no ciclo da soja e quedas na produtividade. Como consequência, produtores já iniciaram a colheita de algumas áreas, um mês antes do comum.No 3º levantamento da safra 2023/24 de grãos feito pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a projeção da produção brasileira foi novamente revisada para baixo, uma queda 2,4%, indicando agora um total de 312,3 milhões de t, são 7,6 milhões de t a menos do que o resultado da safra anterior (319,9 milhões de t) e abaixo do registrado no boletim anterior (316,7 milhões de t). Por outro lado, a área deve aumentar 0,4% para 78,9 milhões de ha, puxada pela soja (+2,8% | 45,3 milhões de ha), arroz (+5,3% | 1,56 milhões de ha), feijão (+3,4% | 2,8 milhões de ha) e algodão em pluma (+14,8% | 1,74 milhões de ha). Já na produção, as culturas que terão maior crescimento são: soja (+3,6% | 160,2 milhões de t ou 5,6 milhões de t a mais que a última safra) e o arroz (+7,5% | 10,8 milhões de t ou 0,8 milhões de t a mais que em 2022/23).
Enquanto isso, a produção de mamona (-18,6%), milho (-10,2%) e sorgo (-9,0%) devem cair. A queda do milho foi ainda mais acentuada no levantamento atual, sendo o plantio de segunda safra o mais impactado (-10,9% | 91,2 milhões de t ou 11,1 milhões de toneladas a menos). Ao todo, 118,5 milhões de t devem ser produzidos do cereal ou 13,4 milhões a menos que o ciclo 2022/23. Além disso, as chuvas e atrasos do plantio de soja limitaram a semeadura da safrinha, projetada para semear uma área 5,3% menor, ficando em 21,1 milhões de ha durante as 3 safras.
Para as culturas de inverno, a produção deve ser de 9,8 milhões de t, também revisada novamente para baixo (-14,0%). Os protagonistas da redução foram o trigo, que deve produzir 8,1 milhões de t e a cevada com produção estimada em 431,3 milhões de t, ambos com queda de 15,9% de um mês a outro.
Os preços dos fertilizantes se estabilizaram neste ano, após as altas históricas de 2022. O Rabobank prevê um aumento nas entregas desses insumos para 2024, especialmente para culturas como café, cana-de-açúcar e citrus, devido à expectativa de melhores margens. Os gastos com adubação na próxima temporada 2023/24 devem reduzir em 36% para as principais culturas do país. No entanto, os agricultores devem ficar atentos a todos os custos operacionais da safra e aos preços dos produtos agrícolas, a fim de manter as margens positivas. Apesar de boas as perspectivas, o ano demandará cautela.
Em mais uma atualização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) foi estimado em R$ 1,159 trilhão, sendo 2,5% superior ao registrado em 2022 (R$ 1,131 trilhão). Para as lavouras, o valor projetado foi de R$ 813,0 bilhões (+3,8%), enquanto na pecuária o montante foi de R$ 346,9 bilhões (-0,6%). Os produtos que mais variaram de forma positiva foram: mandioca (+43,6%), cacau (+26,3%), tomate (+23,1%), arroz (+20,3%), uva (+19,6%) e laranja (+19,4%). Já quem mais contribuiu para o resultado positivo foi a soja (+2,5%), milho (-1,0%), cana-de-açúcar (17,6%), café (-10,0%) e algodão (-8,4%). Enquanto isso, na pecuária, os bovinos (-8,6%) e o frango (-3,3%) são os principais destaques apesar das quedas, seguidos do leite (+11,2%).
O IBGE divulgou que houve queda de 3,3% no Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no terceiro trimestre de 2023. Este resultado já era esperado e, inclusive, veio abaixo do que o mercado estimava. Deve-se ao fato de que a colheita e comercialização da soja, principal cultura em importância econômica, e outros grãos se concentram no 1º semestre. No acumulado, o PIB do agro registra alta de 18,1% em 2023.
Para o próximo ano, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que o PIB do setor poderá ter queda de até 2,0% em 2024 e, no melhor cenário, uma estabilidade no indicador. Segundo o órgão, o desempenho irá depender da relação de preços entre produtos e os custos de produção (1); do ritmo de retomada na agroindústria (2); e dos efeitos do clima (destaque El Niño) nas lavouras e produtividades (3).
As projeções para a safra 2024/25 de café são animadoras, com estimativas para atingir um volume entre 69 e 71 milhões de sc, aumento de 6,5% em comparação a safra atual. A produção de café arábica pode alcançar cerca de 46 a 47 milhões de sc, enquanto o café robusta deve girar em torno de 23 a 24 milhões de sc. Contudo, a confirmação dessas expectativas depende das condições climáticas nos próximos meses, uma vez que os cafeicultores estão apreensivos com as ondas de calor, tempestades, granizos e ventanias. Além disso, os embarques de café estão sofrendo atrasos devido à escassez de veículos de transporte e contêineres. O Rabobank alerta para desafios adicionais decorrentes do aumento nas exportações de açúcar, chuvas intensas no Sul e Sudeste e alterações nas rotas devido à seca no Rio Amazonas.
A falta de chuvas entre maio e novembro afetou o tamanho das laranjas nos pomares de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro, levando a uma redução de 2,12 milhões de cx na estimativa da região. Agora, o Fundecitrus projeta 307,22 milhões de cx de 40,8 kg. Além disso, o aumento da intensidade do greening, a principal doença que afeta o setor citrícola, também afetou o desenvolvimento das laranjas.
Na pecuária, o Imea informou que o preço do bezerro no Mato Grosso fechou o mês de novembro em R$ 1.788,82/cab, uma queda de 31,5% na comparação com o mesmo mês de 2022 e resultado da normalização da oferta de animais ao longo de 2023, que chegou foi bastante intensa. O boi gordo no estado fechou o mês em R$ 203,33/@, queda de 15,75% na comparação com novembro passado. Segundo o Imea, a tendência é de recuperação na reposição de animais nos próximos meses, o que causa um estreitamento na relação de troca entre bezerro e boi gordo.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou que as exportações brasileiras de genética avícola em novembro atingiram 2,32 mil t, um aumento de 54,9% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado até novembro de 2023, as exportações totalizaram 23,89 mil t, um crescimento expressivo de 72,4%, representando um montante financeiro de US$ 219,8 milhões (+38,2%). O México liderou as importações neste ano (+94,0%), seguido por Senegal, Paraguai, Peru e África do Sul. Esse cenário mostra o papel crucial do Brasil na recuperação de plantéis em países afetados pela Influenza Aviária.
O agronegócio brasileiro registrou um aumento de quase 15% no número de startups em operação em um ano, atingindo 1.953 empresas, um acréscimo de 250, de acordo com o relatório Radar Agtech 2023. Embora a região Sudeste continue liderando, sua participação diminuiu de 61,4% para 56,9%, com São Paulo mantendo-se como o principal polo de inovação (43,4% de representatividade). Em contrapartida, a região Norte obteve um aumento significativo, passando de 1,5% para 5,9% a sua participação, com destaque para as empresas que atuam na Amazônia Legal. O estudo também indica que os produtores direcionam a inovação principalmente para: alimentos inovadores e novas tendências alimentares; sistema de gestão de propriedade rural; plataforma integradora de sistemas, soluções e dados; market-places e plataformas de negociação e venda de produtos agropecuários; drones, máquinas e equipamentos.
Produtores defendem a antecipação da mistura de biodiesel no diesel para 15% (B15) a partir de 2024, argumentando que há ampla capacidade produtiva. Atualmente, o cronograma oficial prevê a implementação do B15 apenas em 2026. A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) destaca a ociosidade das usinas e disponibilidade de matérias-primas, sugerindo que a mistura maior deveria entrar em vigor no próximo ano. O país possui 61 usinas de biodiesel com capacidade de 14,3 bilhões de litros por ano. A Abiove, representando a indústria de soja, apoia a antecipação para março de 2024, reduzindo a necessidade de importação de diesel; a decisão será discutida no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
A produção de Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF) deve triplicar de 600 milhões de litros em 2023 para 1,8 bilhão de litros em 2024, de acordo com estimativas da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). Apesar do crescimento, o SAF representa apenas 3% do total de combustíveis renováveis. A indústria destaca a necessidade de a aviação atingir entre 25% e 30% da capacidade de produção de combustíveis renováveis para SAF, visando zero emissões líquidas de carbono até 2050. Apesar da demanda crescente, o desafio atual reside na oferta, exigindo políticas governamentais para incentivar a expansão da produção e diversificação das matérias-primas.
E concluindo a nossa seção com a análise do agronegócio, seguem os preços dos principais produtos na data de fechamento da nossa coluna. Na soja, considerando a entrega em cooperativa do estado de São Paulo (FOB), a cotação era de R$ 137,30/sc (60kg) para entrega em janeiro/2024 e em R$ 122,30/sc para entrega em março/2024. No milho, preço físico era de R$ 70,00/sc e o contrato de março/2024, na B3, estava em R$ 75,76/sc. No algodão, a cotação havia fechado em R$ 131,65/@, considerando como base o Cepea. Outros produtos registravam os seguintes preços: café arábica, R$ 999,18/sc (60 kg); o trigo Paraná estava em R$ 1.256,83/t; a laranja para indústria (prazo) em R$ 53,68/cx (40,8 kg); e o boi gordo em R$ 250,35/@.
Os cinco fatos do agro para acompanhar em janeiro são:
- Acompanhar o progresso e a situação das lavouras na safra 2023/24 de grãos no Brasil, com os olhos voltados para a situação climática. Em alguns locais, a colheita da soja já começou devido a antecipação de certas variedades por conta do clima, porém ainda são atividades pontuais.
- Intenção de plantio da safrinha. Por conta do atraso na semeadura e eventuais necessidades de replantio da soja, a janela para o milho segunda safra foi comprometida em determinadas regiões. Por isso, alguns agricultores podem acabar migrando para outras culturas de segunda safra (algodão, sorgo, milheto, entre outras) a fim de evitar riscos. Vamos acompanhar as previsões de área e produção!
- As margens também merecem holofotes. As perspectivas para os custos de produção da safra 2023/24 são boas (principalmente por conta da queda nos fertilizantes e petróleo), mas os preços das commodities devem permanecer no radar para maximização das margens. Apesar dos valores recordes alcançados neste ano, o crescimento do PIB deve continuar perdendo impulso.
- Observar a relação entre estoques e uso global. O El Niño tende a favorecer a produção argentina, portanto, mesmo que a safra brasileira seja menor, o balanço de oferta deve permanecer com folga.
- Por último, é válido monitorar as questões logísticas. Com o alto volume projetado para a produção no Brasil, irregularidades das chuvas e déficit de armazenagem, a concentração dos embarques pode desafiar o escoamento das commodities.
Marcos Fava Neves é professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP (Ribeirão Preto – SP) da FGV (São Paulo – SP) e da Harven Agribusiness Scholl (Ribeirão Preto – SP). É especialista em Planejamento Estratégico do Agronegócio. Confira textos e outros materiais em DoutorAgro.com e veja os vídeos no Youtube (Marcos Fava Neves).
Vinícius Cambaúva é associado na Markestrat Group, mestrando em Administração pela FEA-RP/USP e Instrutor “In Company” na Harven Agribusiness School. É especialista em comunicação estratégica no agro.
Beatriz Papa Casagrande é consultora na Markestrat Group, aluna de mestrado em Administração de Organizações na FEA-RP/USP e especialista em inteligência de mercado para o agronegócio.