SUSTENTABILIDADE

Ministério Público brasileiro suspendeu fungicidas a base de carbendazim

Ministério Público brasileiro suspendeu fungicidas a base de carbendazim


O Ministério Público do Brasil apresentou recentemente uma demanda legal nos tribunais para suspender os registros de produtos a base de carbendazim no país. Segundo o MPF, a proibição deve ser válida até que a ANVISA (Agência Nacional Sanitária) complete o processo de reavaliação da toxicidade do princípio ativo, “considerado nocivo para a saúde humana por vários estudos científicos”, afirmou o órgão.

Carbendazim foi registrado no Departamento de Agricultura do Brasil para a pulverização de culturas cítricas, algodão, feijão, soja e trigo, bem como a sua utilização no tratamento de sementes de algodão, feijão, milho e soja. No caso dos cítricos, a utilização do produto para o controle da mancha preta no início foi suspensa no ano passado, pelo Fundo de Proteção da Plantação de Cítricos (Fundecitrus), mantida pelos produtores e indústrias, após a apreensão pelos Estados Unidos de 20 carregamentos de suco concentrado com níveis de carbendazim acima do permitido pelas autoridades norte-americanas.

Para defender suas ações, o MPF sustenta que o fungicida é proibido nos Estados Unidos e, atualmente, é uma substância que está em análise na União Europeia. “No Brasil, a última avaliação do ingrediente ativo foi realizada pela ANVISA em 2002. Desde então, centenas de novas pesquisas mostraram os riscos do uso do produto, tais como danos para o sistema endócrino e reprodutivo, e do fígado”.

Fonte: Agropages

13/11/2013

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