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Agrivalle obtém registro para produto biológico que controla mosca branca
Agrivalle obtém registro para produto biológico que controla mosca branca
Presente nas mais diversas culturas agrícolas, uma das ferramentas cada vez mais adotada no campo é o controle biológico, uma tendência na agricultura mundial, que movimenta anualmente cerca de US$ 3 bilhões. No Brasil, estimativas mostram que o setor deve crescer cerca de 20% até o ano de 2020.
Com objetivo de oferecer uma ferramenta diferenciada para o controle desta praga, a Agrivalle acaba de receber o Registro do Inseticida Microbiológico AUIN para o manejo da mosca branca nas culturas da soja, feijão, batata, tomate, entre outras. O produto pode ser usado pelos produtores orgânicos e também pelos que cultivam no sistema convencional. AUIN é composto à base do fungo Beauveria bassiana, que além da mosca branca age em várias pragas agrícolas, como o moleque-da-bananeira e o ácaro rajado.
Desenvolvido pelo Departamento de Pesquisas da Agrivalle, AUIN oferece todas as vantagens do controle biológico: Não deixa resíduos químicos nas plantas, frutos ou no ambiente, é seguro para os consumidores e trabalhadores que manuseiam o produto no campo, não há período de carência para o consumo de vegetais tratados com o produto e promove o equilíbrio natural no ambiente não permitindo o aparecimento de pragas resistentes.
A mosca branca (Bemisia tabaci) é de difícil controle e está na lista do Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA) como uma das pragas com maior potencial para gerar prejuízos nas lavouras.
A chegada deste produto para o manejo da mosca branca é de extrema importância para os programas do Manejo Integrado de Pragas (MIP). “O AUIN age no controle em todas as fases da mosca branca. Os melhores resultados são obtidos quando o tratamento é feito ainda nas fases iniciais de seu desenvolvimento (ninfas) e até mesmo preventivamente”, explica Wagner Coladel, gerente de Marketing da Agrivalle. Segundo ele, “o potencial de eficiência do novo produto pode chegar a 85%, quando conduzido de modo adequado, reduzindo ou eliminando sua população e garantindo a qualidade, a produtividade, bem como a rentabilidade das plantações”
Grupo Cultivar, 08/08/2017