MERCADO

Burocracia impede entrada de defensivos biológicos no RS

Burocracia impede entrada de defensivos biológicos no RS


Enquanto pesquisas recentes apontam aumento no consumo de agrotóxicos nas lavouras do Rio Grande do Sul, produtores da Região Noroeste do estado investem na utilização de defensivos biológicos, que têm menor impacto ao meio ambiente. Entretanto, a burocracia para a legalização desses produtos ainda dificulta a entrada no mercado, como mostra reportagem do RBS Notícias, da RBS TV (veja o vídeo).

De acordo com um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apenas 5% dos produtos registrados no país são biológicos. A meta, no entanto, é que esse índice chegue a 10% em 2015.

Um agrotóxico natural contra a lagarta helicoverpa, por exemplo, que já é registrado em outros estados brasileiros, ainda não obteve permissão para ser vendido no Rio Grande do Sul. “Já obtivemos registro nacional e em outros oito ou dez estados, mas aqui estamos encontrando dificuldades”, afirma o empresário Marcelo de Godoy.

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), responsável pela liberação do defensivo natural, informou que está dando prioridade para analisar o produto.

Quem já mudou a forma de plantar comemora. Em uma propriedade rural de Cruz Alta, por exemplo, os 750 hectares de soja são produzidos com baixo teor de produtos químicos. Cerca de 15% dos defensivos aplicados no local são de ordem biológica. “O principal benefício que me trouxe foi o aumento no rendimento, melhora na qualidade da planta, do solo”, relata o produtor rural, Lizandro Manfio.

Fonte: G1 | RS

14/12/2013

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