MERCADO

Desenvolvimento e atrasos no setor de agroquímicos brasileiro

Desenvolvimento e atrasos no setor de agroquímicos brasileiro


O mercado brasileiro de agroquímicos é o segundo maior do mundo, com um faturamento de US$ 9,7 bilhões, o que equivale a 823.220 toneladas de produto, um aumento de 12,6% em relação ao ano anterior. Atualmente, o país está sofrendo as consequências da praga Helicoverpa armigera nos cultivos de soja e algodão, e tanto o governo como as empresas fabricantes de protetores de cultivos estão buscando a forma de combater eficientemente a problemática. No entanto, o precário marco regulatório é um obstáculo a mais.

O site especializado Agropages realizou entrevistas com membros do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola (Sindag) e do Conselho de Informação Biotecnológica (CIB), que asseguram que “a inovação e a adoção de novas tecnologias são fatores essenciais para o aumento da competitividade da agricultura local tanto no país como no exterior”. Apesar de o Brasil ser um mercado muito importante, as entidades afirmam que o governo não está prestando a atenção necessária para o registro de novos pesticidas.

“Brasil é um dos mercados de pesticidas mais regulados do mundo, mas o marco regulatório atual não condiz com as necessidades dos agricultores de contar com um grande leque de soluções para combater pestes e doenças”, afirmam as entidades. Esta situação gera perda de competitividade para os produtores.

As instituições ainda destacam que as autoridades brasileiras perceberão a precária situação do país, considerando o superávit que a agroindústria está garantindo na balança comercial nacional há 13 anos, esperando, assim, mudanças nas políticas públicas para assegurar um desenvolvimento sustentável do país.

Fonte: Overseas

25/10/2013

 

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