MERCADO

Multinacional brasileira entra no mercado de biocontrole


A multinacional brasileira Agrocete passará a oferecer produtos biológicos para controle de pragas, no Brasil. A empresa, já atuante em adjuvantes, produtos fisiológicos, biológicos e nutrição, afirmou que a entrada no segmento de defensivos agrícolas “reforçou seu compromisso com o desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável”.

A Agrocete lançará três novos produtos em seu portfólio: um bionematicida, um biofungicida e um bioinseticida – todos para diversas culturas agrícolas. Esses novos produtos serão lançados nos próximos meses.

Após cinco anos planejando e observando a necessidade de novas soluções para os agricultores, foram investidos R$ 12 milhões nos lançamentos. O investimento total para apoiar o novo negócio de biocontrole da empresa inclui a construção de uma nova fábrica no Paraná.

“A possibilidade de oferecer produtos para um manejo mais sustentável, que também possibilite maior rentabilidade ao produtor, foi o que nos motivou a entrar no mercado de biocontrole”, explica Andrea de Figueiredo Giroldo, Diretora de Marketing e Desenvolvimento da Agrocete.

Segundo ela, os biológicos para controle de pragas fazem parte das inovações sustentáveis ​​adotadas pelo agronegócio brasileiro em resposta às mudanças climáticas e à necessidade de aumentar a produção devido ao crescimento populacional sem perder eficiência operacional no campo.

Para a Agrocete, que atua no mercado de inoculantes biológicos desde 1998, entrar no mercado de biocontroles foi uma progressão natural. “Sempre estivemos presentes no mercado biológico, acompanhando pesquisas de biocontrole, evolução da biotecnologia e prospecção de microrganismos”, explica Giroldo.

Com a ampliação do portfólio, destacou a diretora, a intenção é que esses produtos “ofereçam sinergia com os produtos atuais da empresa, trazendo melhores resultados de controle, evitando assim a necessidade de reaplicação e aumentando a produtividade”.

Para alcançar esta sinergia, a Agrocete apresentou o seu projeto “Construção de Produtividade”. Esse conceito entende que a produtividade no campo não é resultado de ações isoladas, mas envolve uma série de decisões do agricultor, que vão desde a preparação do campo para o plantio até a colheita, tudo por meio de três eixos: ‘Plantio, Vigor e Enraizamento’, ‘Início e Força de Crescimento’ e ‘Tecnologia de aplicação’.

“Assim, o biocontrole passa a fazer parte do grupo de produtos que garantem o manejo rentável e eficaz da lavoura. Mas é o planejamento de todas as fases da Construção da Produtividade que vai garantir que exploraremos melhor o máximo potencial produtivo”, enfatizou a diretora.

Para seu lançamento, destaca ela, os novos produtos passaram por um longo processo dentro do setor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para oferecer extrema qualidade e resultados consistentes. O procedimento padrão dentro da empresa, explica, é que qualquer produto a ser lançado passe por um processo multifacetado que envolve até mesmo um Comitê de Novos Produtos e diversas equipes e setores, treinamento técnico constante com a equipe, além de uma série de trabalhos externos e pesquisa de campo em parceria com instituições de pesquisa e universidades.

“Dessa forma, selecionamos produtos com extrema qualidade e resultados consistentes que fazem sentido dentro da linha Produtividade Construção, com desempenho, qualidade e aplicabilidade, ao mesmo tempo que demonstram ser uma opção sustentável e eficaz tanto para o meio ambiente quanto para o agricultor”, explica Lays Costa, Coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Agrocete.

 

Fonte: Agropages – Leonardo Gottems, publicado em 21/05/2024

Fonte da imagem: Freepik

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