MERCADO

Os impactos do recente lockdown chinês para o mercado de defensivos


Na segunda-feira (14), o governo chinês anunciou novos lockdowns para conter a maior taxa de contaminação registrada no país desde o início da pandemia. O anúncio gerou temores a respeito dos efeitos da paralisação sobre as cadeias globais de suprimentos, que vinham se recuperando dos efeitos iniciais da pandemia e das restrições provocadas pela guerra na Ucrânia.

A província de Shenzhen, principal polo econômico e tecnológico da China, foi a que sofreu as medidas mais rígidas, com fechamento dos portos, paralisação de todas as empresas não essenciais e suspensão da circulação de pessoas. Outras províncias próximas a Hong Kong também foram afetadas com diversas medidas de restrições.

Na quinta-feira (17), as autoridades locais anunciaram a reabertura das empresas em um esforço do governo chinês para ajustar a estratégia de ‘Covid zero´, adotada pelo governo chinês desde o início da pandemia. O objetivo foi de amenizar os efeitos das rígidas restrições sobre a atividade econômica e social do país.

Para o mercado de defensivos, com o declínio das medidas de restrição, os efeitos devem ser menores, mas caso elas permaneçam, é esperado um cenário semelhante ao do início da pandemia, com uma baixa oferta de defensivos no mercado internacional, aumento nos preços e restrições logísticas com o acúmulo de navios nos portos chineses.

Fonte: Global Crop Protection, 22/03/2022

Fonte da Imagem: Pixabay

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