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Academia AgBiTech foca nos desafios do controle de lagartas


A iniciativa “Academia AgBiTech”, patrocinada pela australo-americana AgBiTech, reúne pesquisadores de renome do agronegócio, com objetivo de debater o manejo de lagartas por baculovírus e o controle biológico na agricultura brasileira. Conforme o diretor de marketing da AgBiTech, engenheiro agrônomo Murilo Moreira, atualmente 22 consultorias, de nove estados agrícolas, integram à Academia da companhia.

Segundo Moreira, os encontros da Academia AgBiTech ocorrem mensalmente, atualmente no formato online, e abrangem temas como o mercado de commodities, o papel estratégico de consultorias agrícolas no campo e as lagartas da soja, do milho e do algodão. A cada evento, a AgBiTech e os membros da Academia recebem um palestrante convidado.

A Academia AgBiTech contará com uma apresentação do pesquisador Hamilton Ramos, do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP. Um dos especialistas mais renomados do Brasil na área de defensivos agrícolas, Ramos fará uma palestra com o tema Desafios da Tecnologia de Aplicação para Controle de Lagartas.

Engenheiro agrônomo e doutor em Produção Vegetal, Ramos é também coordenador dos programas Aplique Bem, Adjuvantes da Pulverização, IAC-Quepia e Unidade de Referência em Tecnologia e Segurança na Aplicação de Agroquímicos. As quatro iniciativas unem o setor privado ao CEA-IAC, que fica na cidade de Jundiaí-SP.

Gerente de pesquisa & desenvolvimento da AgBiTech, Marcelo Lima ressalta que o emprego de bioinseticidas à base de baculovírus tem sido amplamente estudado pela empresa, e pelos membros da Academia AgBiTech, no controle da Spodoptera frugiperda, uma das pragas que mais transfere prejuízos ao algodoeiro e a outras culturas. “A associação de baculovírus a inseticidas com ação de choque se mostra favorável ao produtor no controle da lagarta”, exemplifica o agrônomo. “Já observamos que esse tratamento reduziu entre 60% e 70% dos danos foliares transferidos pela praga ao milho”, acrescenta ele.

Para o pesquisador Germison Tomquelski, o manejo ancorado na associação de bioinsenticida a inseticida químico com ação de choque tem demonstrado resposta rápida sobre a Spodoptera frugiperda no algodão. “Observamos ainda um período de controle mais prolongado, entre sete dias e dez dias, em relação a outros métodos”.

Fonte: Grupo Cultivar, 25/03/2021.

Fonte da Imagem: Imagem de Willfried Wende por Pixabay.

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