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Anvisa abre consulta publica sobre a aprovação de nova espécie de Trichoderma


A Anvisa abriu um período para comentários sobre a inclusão do Trichoderma hamatum na lista de princípios ativos para defensivos, na Instrução Normativa 103/2021. O pedido de incluir o fungo foi da Indigo Brazil Agricultura Ltda e se refere a cepa SYM37537 no fungicida Biotrinsic D451 FP.

O defensivo biológico tem uso recomendado para controle de vários patógenos incluindo: a podridão das raízes (Fusarium verticillioides), podridão vermelha da raiz, murcha de fusarium (Fusarium solani), podridão negra da raiz, podridão cinzenta do caule (Macrophomina phaseolina), podridão radicular (Phytophthora sojae), tombamento, podridão aquosa, crestamento das plântulas (Rhizoctonia solani), mofo branco, podridão de Sclerotinia (Sclerotinia sclerotiorum), podridão de diplodia, podridão da espiga branca (Stenocarpella maydis).

Contudo, para que seja possível a obtenção do registro do produto, um requisito é a inclusão do T. hamatum na lista da Instrução Normativa 103/2021.

De acordo com a literatura científica, os fungos do gênero Trichoderma estão presentes na maioria dos tipos de solo. Esses microrganismos atuam atacando vários materiais orgânicos e suas atividades degradativas produzem uma série de enzimas e metabólitos secundários potencialmente úteis.

Algumas espécies já estão em uso como agentes de biocontrole devido as propriedades antagônicas contra patógenos de plantas e de estimuladores de crescimento. O T. hamatum exibe atividades antimicrobianas, antioxidantes e promotoras do crescimento de plantas, entre outras. Além disso, de acordo com alguns estudos, a espécie tem tido sucesso no controle de Spodoptera littoralis (lagarta do algodão) e há potencial contra outras pragas de lepidópteros.

Fonte: Agropages, publicado em 19/12/2023

Fonte da imagem: Freepik

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