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A média de registro de novas moléculas para defensivos é de menos que 5 por ano no Brasil
De acordo com os dados do MAPA, em 2022 foram registrados 641 defensivos no Brasil. Desse total, 43% correspondem a matérias-primas para a indústria e não chegam ao consumidor final diretamente. 21% correspondem a produtos de origem biológica enquanto os 36% restantes são produtos formulados de base química.
Dentro desse último grupo, apenas 35 contém novos princípios ativos em sua formulação. De acordo com a CropLife isso demonstra a limitação existente na aprovação de defensivos contendo princípios considerados “inéditos”. De acordo com os dados, entre 2000 e 2023 foram aprovadas 106 novas moléculas, uma média de 4,6 novas moléculas por ano.
Segundo levantamento da CropLife Brasil, nesse mesmo período foram registrados 5.354 defensivos no Brasil. Destes, 58% eram destinados aos agricultores, sendo 46% químicos e 12% biológicos, e 42% eram matérias-primas para a indústria. A CropLife acrescenta que o Brasil recebe novos produtos mais tarde em relação a outros países e isso pode prejudicar os agricultores brasileiros.
Ademais, a organização também destaca o crescimento do registro de produtos biológicos, evidenciando o interesse crescente em produtos mais sustentáveis.
Fonte: Agropages, publicado em 07/12/2023
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