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Baixo número de cientistas pode afetar as pesquisas para combate ao greening


Em outubro deste ano, o governo de São Paulo, junto com a iniciativa privada, criou um comitê para buscar soluções para o controle do greening, considerado a pior doença da citricultura do mundo.

O problema que a situação enfrenta no momento é que, segundo a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC), há falta de pessoas, de modo que há poucos técnicos disponíveis para auxiliar as empresas e produtores.

Após 20 anos sem concursos públicos para contratações de pesquisadores cientistas no estado de São Paulo, em novembro um novo concurso foi realizado para 37 vagas. Contudo, o déficit no setor ainda é de 70%, sendo que, apesar das 2.175 vagas preenchidas, ainda faltam mais de 7.900 pessoas. Somente na área agrícola, a lacuna é de 200 pesquisadores e mais de 3700 funcionários de apoio.

A falta de pesquisadores e técnicos faz com que não haja pessoal suficiente para os testes nas lavoura e consequentemente as pesquisas acabam sem continuidade, podendo impactar diretamente no desenvolvimento de soluções para problemas graves como o greening.

 

Fonte: Globo Rural, publicado em 17/11/2023

Fonte da imagem: Freepik

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