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O manejo correto da ferrugem asiática é fundamental para uma alta produtividade


A presença da ferrugem asiática nos cultivos de soja brasileiro já ocorre a algum tempo, porém, segundo dados do Consórcio Antiferrugem, os registros atuais apresentaram um grande aumento, superando em 200% as ocorrências médias dos últimos cinco anos.

Diante desse cenário, o engenheiro agrônomo da Bayer, Carlos Toscano destaca algumas medidas para realizar o manejo da doença. Como exemplo de ações para mitigar os danos, ele cita o plantio direto com culturas de cobertura, respeito ao vazio sanitário e semeadura antecipada. Além disso, é recomendado o uso preventivo de defensivos, com doses adequadas para controle da praga, a seleção de variedades de soja mais tolerantes e o uso de tecnologias para monitoramento da doença.

Buscando otimizar sua produção, o agricultor deve agir em diferentes fases do cultivo. As aplicações de produtos na fase vegetativa têm como objetivo reduzir a pressão inicial de doenças, enquanto no pré-fechamento de linha, uma etapa crucial, o recomendado é usar produtos mais robustos.

A segunda aplicação deve ser feita até 14 dias após o pré-fechamento e é uma fase que requer bastante atenção com a ferrugem asiática e a podridão de grãos. Nessa etapa, o indicado é usar moléculas com diferentes grupos químicos e fungicidas protetores, que garantem o controle de doenças.

 

Fonte: Agrolink, publicado em 20/12/2023

Fonte da imagem: Freepik

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