MERCADO

FMC divulga resultados financeiros de 2023


FMC Corporation publicou seus principais resultados financeiros. De acordo com os dados, a sua receita foi de US$ 1,15 bilhão no quarto trimestre de 2023, uma redução de 29% em relação ao quarto trimestre de 2022.

A empresa explica a queda nos resultados pela contínua redução de estoque de canais em todas as regiões, com o clima adverso no Brasil sendo um obstáculo adicional na América Latina. De acordo com Mark Douglas, presidente e CEO da FMC, durante o quarto trimestre, observou-se uma redução contínua dos canais em todas as regiões, enquanto a seca no Brasil também ampliou os desafios na América Latina. O CEO também afirmou que apesar disso as vendas de seus produtos mais novos e diferenciados foram fortes.

As vendas na América do Norte diminuíram 37% em comparação com um quarto trimestre muito forte de 2022, impulsionado por um volume menor. As vendas na América Latina caíram 38% nesse período, principalmente devido ao menor volume devido à demanda mais fraca, bem como ao clima adverso no Brasil. Na Ásia, a receita do quarto trimestre permaneceu estável em relação ao mesmo período do ano anterior. Na região EMEA, as vendas caíram 24% (queda de 22% organicamente), impulsionadas por quedas de volume devido à redução de estoque do canal, principalmente em herbicidas. Ademais, o EBITDA ajustado do quarto trimestre foi de US$ 254 milhões, 41% inferior ao mesmo período do ano anterior.

Para o ano inteiro de 2023, a FMC reportou receitas de US$ 4,49 bilhões de dólares, o que representa uma diminuição de 23% em comparação com 2022.

Para a perspectiva do ano inteiro de 2024 é previsto que receita fique entre US$ 4,50 bilhões e US$ 4,70 bilhões. Espera que a receita seja, em grande parte, impulsionada pelo crescimento de novos produtos, principalmente no segundo semestre.

No que diz respeito ao EBITDA, a expectativa é que o indicar para o ano inteiro de 2024 fique entre US$ 900 milhões e US$ 1,05 bilhão. Além disso, a expectativa de obstáculos que sejam contrários ao EBITDA ajustado no primeiro semestre seja devido à contínua desestocagem, custos de inventário mais elevados e pressão modesta sobre os preços. Além disso são esperados fatores favoráveis para o segundo semestre, decorrentes de crescimento das vendas de novos produtos, maior percentagem de poupanças provenientes de ações de reestruturação e de alguns benefícios da recuperação do mercado.

Segundo Douglas, o ano será de transição, com expectativa de que o impulso se desenvolva à medida que o ano avança, impulsionado por suas novas tecnologias juntamente com uma demanda crescente. Ainda afirmou que suas ações estruturais que estão sendo realizadas agora, combinadas com a natureza transitória da maioria dos custos adversos, devem fornecer uma configuração sólida para atingir seus objetivos de médio prazo, incluindo projeções financeiras inalteradas para 2026.

 

Fonte: Agropages, publicado em 06/02/2024

Fonte da imagem: Freepik

Tags

Notícias Relacionadas

Close